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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PARTICIPAÇÃO DA MAÇONARIA NOS DESTINOS DO NOSSO PAÍS




INTRODUÇÃO: A História nos conta que a Maçonaria teve, não só no Brasil, mas em todo o mundo, uma decisiva participação no desenrolar de vários acontecimentos políticos. Vejamos alguns deles:

INCONFIDÊNCIA MINEIRA - Surgiu em Vila Rica, sede da capitania de Minas Gerais, por força de descontentamento e das atrocidades causadas pelo Reino de Portugal contra o povo em geral.

Foi comprovado e decisivo artífice do movimento revolucionário da Independência e Proclamação da República tendo como inspirador o lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

A Maçonaria não só contribuiu de maneira decisiva para o que ocorreu em Minas Gerais, mas colaborou na construção da história dos movimentos republicanos regionais, que antecederam e culminaram com a nossa Independência.

Foram fundadas algumas Lojas (Minas, Rio de Janeiro e São Paulo) onde reuniões traçaram planos para a rebelião.

O fracasso de toda a trama começou com a delação e traição por parte daqueles que eram favoráveis à Coroa do Reino de Portugal: Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia Pamplona – eles não eram maçons, mas “goteiras” infiltrados no movimento.

Com a morte de Tiradentes em 21.04.1792, o movimento não se dissipou, mas deu origem a outro, que já estava em ascensão, ou seja, a Independência, haja vista a corrupção avassaladora que tomava conta do País (JÁ NAQUELA ÉPOCA).

O Estado, que tinha o dever de preservar a moral, bons costumes, boa conduta social, liberdade, igualdade e fraternidade, não conseguia mais conter os desmandos que assolavam a sociedade.

INDEPENDÊNCIA - Elaborada por muitos patriotas, embora nem todos fossem maçons, a nossa Ordem muito contribuiu para o sucesso desse movimento.

Agindo de maneira enérgica e participativa muitos Pedreiros Livres tiveram atuação decisiva, tais como:

José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, Bispo Silva Coutinho, Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares, Evaristo da Veiga dentre muitos outros.

Os grandes líderes foram: Joaquim Gonçalves Ledo (Maçonaria Vermelha) e José Bonifácio de Andrada e Silva (Maçonaria Azul), mesmo divergindo com relação à forma como a Independência seria conduzida, pois enquanto o 1º defendia a independência dentro de uma união luso-brasileira, perfeitamente viável, o 2º pretendia o rompimento total com Portugal, o que poderia tornar difícil a transição para que o nosso país se tornasse independente.

Essa luta não era limitada às lojas maçônicas, se estendendo, inclusive, através da imprensa. Essa disputa persistiu por longo período após a Independência, o que motivou D. Pedro a ordenar - como Grão Mestre e como imperador – o fechamento do Grande Oriente.

A Maçonaria renasceu no país em 1831, depois da sua abdicação, através do Grande Oriente Brasileiro, (que desapareceria cerca de 30 anos depois) e o Grande Oriente do Brasil, que permanece até hoje.

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - Em 15.11.1889 o Maçom Marechal Deodoro da Fonseca foi nomeado Chefe do Governo Provisório com um ministério totalmente maçônico e filiado ao Grande Oriente do Brasil: Eduardo Campos Sales (Justiça); Almirante Eduardo Wandenkolk (Marinha); Benjamin Constant (Exército); Rui Barbosa (Fazenda); Demétrio Ribeiro (Agricultura); Quintino Bocaiúva (Transportes); Aristides Lobo (Interior). Quatro dias depois o Marechal Deodoro da Fonseca foi eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

CONCLAMAÇÃO: Eis porque cabe aos atuais componentes da nossa Augusta e Nobre Ordem manter acesa a chama do patriotismo, dos ideais e das idéias daqueles que tanto lutaram pelo bem da nossa querida Pátria. Que assim seja!


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