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terça-feira, 31 de agosto de 2010

CADEIA DE UNIÃO - POEMA


A CADEIA DE UNIÃO

Poema escrito pelo Ir.'. Adauto Barreto Nen
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Braço direito sobre o esquerdo colocado,

Mãos enlaçadas com firmeza e com amor;

Corpo em coluna retamente transformado,

Torno-me um elo da Cadeia do Esplendor.


Está formada a Cadeia

Da nossa união fraternal,

E o amor noss’alma incendeia

No concerto universal.


Meu pensamento se ergue vivo como a chama

Do altar da Fé que prende o Irmão a cada Irmão;

E, no infinito, como benção, se derrama

A luz do amor que enche de paz o coração.


Fortes, unidos, paladinos da Verdade,

Agora e sempre conservemos a esperança

De que haverá, para os Irmãos, Fraternidade,

Saúde, e mais, Sabedoria e Segurança.


Encho a minh’alma dos mais puros sentimentos;

Sinto que o Irmão, junto de mim, também o faz.

E este poder que sai dos meus pensamentos

Produz Amor, gera Harmonia e forma a Paz.

Fonte: Grupo e Portal Maçônico Internacional MESTRE-MAESTRO MAÇONARIA DO BRASIL: PELA SOBERANIA DE NOSSA PÁTRIAvisite: http://www.mestremaestro.com/

GLUSA - Grande Loja Unida Sul Americana - http://www.glusa.org/

Se Perguntarem: QUANTOS SOIS VÓS? - Respondereis: SOMOS UM SÓ.

domingo, 29 de agosto de 2010

A REVOLUÇÃO FARROUPILHA E O BALAÚSTRE 67

Por Francisco Feitosa

Na edição de nº 7 de nossa Revista “Arte Real”, lançada em setembro de 2007, publicamos uma matéria de minha lavra, intitulada “Despertai, Farroupilhas! Despertai!”, um caloroso chamamento ao leitor, elucidando-lhe quanto à origem da mais duradoura Revolução, que a história brasileira já conheceu.

Para tanto, utilizamo-nos da compilação de um parágrafo do famoso “Balaústre 67”.
Também, na oportunidade, enfatizamos o que, e como foi motivada a Revolta dos Farrapos, fazendo analogia com o caótico momento atual que estamos atravessando, principalmente, no meio político, razão de escolhermos esse título.

Afinal, esse tem sido nosso papel: informar com responsabilidade e conscientizar a quem nos acolhe, carinhosamente, a cada edição, nos mais diversos assuntos.

Posteriormente, tivemos acesso, através da Lista de Discussão Maçônica Mestre-Maestro, a uma mensagem de parte do nosso Irmão Dante Cezar Melo Rostirola - Ministro da Cultura e Propaganda do GORGS - filiado às Lojas Simbólicas Inconfidência e Inconfidência II, de São Leopoldo, e meu Confrade na Loja de Pesquisas Francisco Xavier Ferreira, de Porto Alegre, explicitando a origem do famoso Balaústre 67, da Loja Maçônica Philantropia e Liberdade, do Oriente de Porto Alegre-RS, datado, de 18 de setembro de 1835, no qual foram, supostamente, relatados os preparativos para a Revolta, levada a efeito dois dias após.

Segundo nosso Irmão Dante Rostirola, esse Balaústre foi uma composição fictícia do Irmão Dante Bósio, para uma palestra, proferida por ele no Oriente de Camaquã, RS, nos festejos da Semana Farroupilha, há cerca de 15 anos.

A palestra, contendo a inserção nela do Balaústre, imaginado pelo Irmão Bósio, que, na ocasião, chamou a atenção da plateia, iniciando sua fala, mais ou menos assim: "Imaginem o que poderia ter acontecido, se houvesse uma Ata registrando os primórdios da Revolução Farroupilha...".

O original dessa palestra ficou em poder da Loja anfitriã e, segundo nosso Irmão Rostirola, depois de algum tempo, outro Irmão, que editava um Jornal Maçônico, no Rio Grande do Sul, publicou o dito Balaústre em seu jornal, com algumas inserções, ainda mais cavalheirescas, e a estória passou a ser história.

Esse assunto incomoda, até hoje, o Irmão Dante Bósio, atualmente, já bem velhinho e adoentado, que, ainda, guarda uma cópia da referida palestra e da Ata para quem quiser ver, pois é um Maçom de grande conhecimento e teve a melhor das boas intenções, quando a imaginou.

Nosso Irmão Rostirola, assim que teve conhecimento do fato, há cerca de 10 anos, procurou o Irmão Bósio, que, na oportunidade, mostrou-lhe, em cópia carbono, a Palestra apresentada, pois o original, como já foi dito, ficou na Loja Maçônica, existente no Oriente de Camaquã.

Observamos que, se o Rito, praticado na época fosse o Adhonhiramita, ao convertermos sua data para o calendário maçônico vigente, de então, que iniciava, com relação ao calendário gregoriano, no dia 21 de cada mês, encontraremos o vigésimo quarto dia do mês de Elul de 5.835.

Caso o Rito praticado fosse o Francês ou Moderno, iniciando no dia 1º, ainda assim, o mês não corresponderia ao de mês de Tishrei, ou Tirsi, como foi escrito pelo autor, pois o calendário hebraico civil inicia-se no “Rosh Hashaná” (cabeça do ano), após a Lua Nova, que somente ocorreu, naquele ano, no dia 24 de setembro, portanto o mês, ainda, seria Elul e não Tishrei.

Notamos, aqui, um erro de interpretação, lembrando o que ocasionou a escolha do Dia do Maçom em 20 de agosto, quando os Irmãos queriam fazer alusão à mesma data da 14ª Assembléia Geral do GOB, 20º dia do sexto mês (9 de setembro), quando foi proclamada a Independência do Brasil em um Templo Maçônico, mas isso é outro assunto.

Na verdade, a montagem desse Balaústre foi, apenas, para abrilhantar a palestra do valoroso Irmão Dante Bósio, sem a menor intenção de forjar sua autenticidade, fazendo questão de enfatizar esse particular na abertura de sua fala.

O Balaústre original daquela memorável Sessão, de cuja existência não sabemos, talvez, tenha sido extraviado ou sucumbido às chamas, no incêndio do galpão do GOB, quando diversos documentos históricos foram destruídos.

Enfim, um conto, a que somado um ponto, acabou virando história e paradigma da atuação maçônica naquelas escaramuças entre os fazendeiros gaúchos e o governo de então, virando uma revolução e, mais tarde, quando os positivistas precisavam de exemplos contundentes para basear suas ideias modificadoras, uma guerra: a Guerra dos Farrapos.

Einstein já dizia que é mais fácil quebrar o átomo do que um paradigma. E, aqui entre nós, esse é o mais puro exemplo disso: o Balaústre 67.

Há uma década, esse fictício Balaústre circula no meio maçônico. Rostirola, afirma, assim como a Revista Arte Real, que não quer, com isso, menosprezar a atuação maçônica naquele episódio importantíssimo da história do Brasil e, muito menos, desestimular os Irmãos que tomam as linhas, contidas naquela Ata, como guia de sua atuação. Sua intenção, como amante da verdade, é, apenas, colocar à luz da razão esse assunto.

Nosso Irmão Rostirola, afirma, ainda: “Devemos, pois, saber que, também, de uma lenda, de uma estória, poderemos extrair virtuosos ensinamentos para as nossas vidas“.

Parabenizamos nossos Irmãos do passado e miramo-nos em seus exemplos de luta, determinação e restauração dos direitos e da justiça sociais, tão menosprezados por nossos políticos.

Aproveitamos a oportunidade, em que o país submerge em espessa camada de lama, fazendo eco ao chamamento dos Irmãos da Maçonaria Gaúcha, para o protesto contra a corrupção e o descaso de nossos políticos, intitulado “Essa é a Hora – Faça a Sua Parte!”, convocando a população a criar uma corrente de ação nacional, a fim de que, no dia 07 de setembro vindouro, às 17h, una-se em uma Paralisação Nacional.

Não fiquemos às margens como espectadores, e, sim, engajemo-nos nesse protesto contra a total desmoralização política em que se amortalha nosso Brasil.

Miremos o belo exemplo de nossos Irmãos Farroupilhas e mostremos nossa indignação! http://www.estaeahora.cjb.net/
Despertai, povo brasileiro! Despertai, Maçonaria! Despertai Farroupilhas! Res Non Verba!

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o fictício e poético Balaústre 67, transcrevemo-lo abaixo, na íntegra, e solicitamos que, antes de repassá-lo aos Irmãos, informem que se trata, apenas, de uma bela Peça de Arquitetura, o que, em nada, desmerece o original, muito menos a bravura de nossos valorosos Irmãos farroupilhas:

“Aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 de E\V\e da 5835 V\L\, reunidos em sua sede, situada na Rua da Igreja, nº 67, em lugar Claríssimo, Forte e Terrível aos tiranos, abaixo da abóbada celeste do Zenith, aos 30º Sul e 5º de latitude da América Brasileira, no Vale de Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande, nas dependências do Gabinete de Leituras, onde funciona a Loj\ Maç\Philantropia e Liberdade, com o fim de, especificamente, traçarem as metas finais para o início do movimento revolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos e a dignidade do povo Riograndense, a Sessão foi aberta pelo Ven\Mestre, Ir\ Bento Gonçalves da Silva. Registre-se, a bem da verdade, ainda, as presenças dos IIr\José Mariano de Mattos, ex-Ven\, José Gomes de Vasconcellos Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antônio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, o qual serviu como secretário e lavrou a presente Ata. Logo de início, o Ven\ Mestre, depois de tecer breves considerações sobre os motivos da presente reunião, de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser desencadeado. A data escolhida é o dia vinte de setembro do corrente, isto é, depois de amanhã. Nessa data, todos nós, em nome do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialismo que reina no país. Na ocasião, ficou acertada a tomada da capital da província pelas tropas dos IIr\Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, que deverão se deslocar desde a localidade de Pedras Brancas, quando avisados. Tanto Vasconcellos Jardim como Onofre Pires, ao serem informados, responderam que estariam a postos, aguardando o momento para agirem. Também se fez ouvir o nobre Ir\Vicente da Fontoura, que sugeriu o máximo cuidado, pois, certamente, o Presidente Braga seria avisado do movimento. O Tronco de Beneficência fez a sua circulação e rendeu a medalha cunhada de 421$000, contados pelo Ir\Tes\Pedro Boticário. Por proposição do Ir\José Mariano de Mattos, o Tronco de Beneficência foi destinado à compra de uma Carta da Alforria de um escravo de meia idade, no valor de 350$000, proposta aceita por unanimidade. Foi realizada poderosa Cadeia de União, em que, pela justiça e grandeza da causa, pois, em nome do povo Riograndense, lutariam pela Liberdade, Igualdade e Humanidade, pediam a força e a proteção do G\A\D\U\ para todos os IIr\e seus companheiros que iriam participar das contendas. Já eram altas horas da madrugada quando os trabalhos foram encerrados, afirmando o Ven\Mestre que todos deveriam confiar nas LL\ do G\A\D\U\. Como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, eu, Domingos José de Almeida, Secretário, tracei o presente Balaústre, a fim de que a história, através dos tempos, possa registrar que um grupo de maçons, homens livres e de bons costumes, empenhou-se com o risco da própria vida, em restabelecer o reconhecimento dos direitos dessa abençoada terra, berço de grandes homens, localizada no extremo Sul de nossa querida Pátria. Oriente de Porto Alegre, aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 da E\V\, 18º dia do sexto mês, Tirsi, da V\L\ do ano de 5835. Ir\Domingos José de Almeida – Secretário”.
RECOMENDAMOS COM ÊNFASE ESTE PORTAL!
VERÁ UM BELO TRABALHO DESENVOLVIDO PELO IRMÃO
FRANCISCO FEITOSA.
BOA LEITURA!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SEGREDOS

OS SEGREDOS PROFANOS E O SEGREDO MAÇÓNICO

Por CARLOS MORAIS DOS SANTOS
M.:M.:, Gº25, Obr.: honorário e efectivo da R.:L.: ACÁCIA, Or.: de Lisboa -
do Grande Oriente Lusitano

O que poderemos dizer acerca do que é o Segredo? Os Segredos?
Como os poderemos definir? Aos segredos profanos e ao “Segredo Maçónico”?
A palavra Segredo encerra nela própria e desde logo, um significado de Mistério. De facto, todo o segredo encerra um mistério que é coisa ou conhecimento oculto a que só alguém ou algumas pessoas têm acesso.

Ora, todo o conhecimento oferece um poder a quem o detém sobre quem não o possui e essa faculdade pode ser exercida perversamente, egoisticamente, de forma negativa. Portanto, nestes casos, o poder do conhecimento corrompe. Mas esse poder do conhecimento pode ser também exercido justamente, altruisticamente, de forma positiva e, nestes outros casos, o poder do conhecimento eleva quem o possui e o usa e o oferece generosamente aos outros.

Compulsando o Grande Dicionário da Língua Portuguesa de José Pedro Machado, encontramos as seguintes significações de segredo:
Coisa ou circunstância que se oculta a outros,
Facto sobre o qual se guarda rigoroso silêncio não o comunicando a terceira pessoa,
Causa oculta de que se faz mistério,
Sentimento íntimo que não se comunica a outrem,
Silêncio ou discrição sobre uma coisa que nos foi confiada ou que se confiou a outrem.

Quanto às definições profanas de segredos, podemos referir algumas das mais comuns :
Segredo Profissional: Referindo-se a factos ou assuntos de que alguém tem conhecimento no exercício da sua profissão e de que, por razões éticas ou morais não pode divulgar, mesmo em processo de justiça na fase de instrução do mesmo.
Segredo de Justiça: Que proíbe a divulgação do que se passa sobre um processo de justiça na fase de instrução do mesmo.
Segredo de Estado: Referindo-se a assuntos que interessam à segurança, honra ou brio da nação e que é expressamente proibida a sua divulgação.
Segredo Político: Também referido com o segredo de Estado, mas que pode apenas circunscrever-se no seio de uma organização política ideológica-partidária em determinadas circunstâncias e momentos de luta política.
Segredo Militar: Refere-se a assuntos cuja divulgação pode prejudicar os Planos Estratégicos de um exército ou parte dos comandos de um exército, afectando a segurança da nação ou de um momento de conflito bélico.
Segredo das Consciências: O que há de mais oculto na mente e no íntimo da alma e que não se admite seja violado.
Segredo do Coração: O que se refere com os sentimentos e emoções ocultas no coração humano que se pretende ocultar e defender da curiosidade alheia, por pudor, ou por razões de defesa da intimidade e dos preconceitos.
Segredo de Polichinelo: O falso segredo que toda a gente conhece.

O Segredo é um privilégio do saber e um sinal ou forma de participação no poder.
O segredo está ligado à ideia de tesouro e tem os seus guardiães.
Aqueles que são capazes, sem desfalecimentos ou fraquezas, de guardar os seus segredos adquirem uma força e um poder incomparáveis que lhes conferem sentimentos de sã superioridade por serem eleitos ou escolhidos.

Para os Alquimistas o Segredo dos Segredos é a arte de trabalhar a “Pedra da Sabedoria”, a “Pedra Filosofal” que revelaria todos os Saberes.

Para os Esoteristas a não divulgação dos Segredos assenta na ideia de que os não iniciados não estão preparados para acolher bem os Segredos, porque não os compreendem através da sua cultura profana e, por isso, podem desfigurar o sentido profundo desses Segredos. Não se podem, portanto, oferecer “Pedras Preciosas e Bem Trabalhadas” a quem não as pode reconhecer como tal.

O SEGREDO MAÇÓNICO
Numerosos autores já procuraram definir em que consiste o Segredo Maçónico.

Convém, primeiramente, acentuar que a Maçonaria, enquanto Ordem Iniciática de Homens e Mulheres “livres e de bons costumes”, sem distinções de raças, credos, religiões, ideologias ou culturas é, por definição, uma Organização Fechada”, mas não secreta.

Com efeito, as sociedades secretas perseguem frequentemente fins profanos, políticos ou outros, enquanto que as Organizações ou Associações Iniciáticas procuram, essencialmente, o Conhecimento e o Desenvolvimento Espiritual do Homem.

Os “Segredos” Maçónicos são frequentemente tidos pelos profanos que procuram iniciar-se na Maçonaria, como a possibilidade de acederem ao Conhecimento dos Mistérios das revelações de ordem metafísica, mas só mais tarde se apercebem que esses mistérios estão mais ligados ao ritual e ao simbolismo que envolvem todos os sentidos da elevação humana à sua condição mais nobre da Fraternidade Universal entre os homens, considerados Livres e Iguais.

O Ritual dos ágapes e as Cadeias de União têm, por exemplo, todo o sentido desse Mistério da Fraternidade, na mesma linha de significado da bela tradição do Banquete de Platão.

A Lei do Silêncio nos Maçons provem da tradição dos Pitagóricos que também se encontra em outras organizações iniciáticas, e está mais relacionada com a necessidade de se dominarem e compreenderem as linguagens dos Ritualismos e Simbolismos que servem de base à procura do Conhecimento e do Aperfeiçoamento Espiritual do ser humano, através de “degraus” de aproximação ou graus, primeiro Simbólicos e, depois, filosóficos, que através das tradições e dos Conhecimentos que vêm do passado procuram projectar a Luz e a Beleza dos Conhecimentos acumulados para o Futuro.

Estes Trabalhos perseverantes, discretos, desenvolvidos com a “Força e o Vigor” do Trabalho sobre as “pedras brutas” da ignorância e dos preconceitos, que só o Livre Pensamento pode desbastar, é prosseguido até que essas pedras fiquem “polidas e cúbicas”, isto é, livres das “arestas” da ignorância, dos erros, dos preconceitos, da intolerância.

E, tendo-se partido de “pedras brutas” diferentes entre si, se chega, pelo trabalho e pelo estudo – com “sabedoria, força e beleza” – às pedras polidas e cúbicas já aptas para se unirem – “unindo o que é diverso” - com as quais, unindo-as, se possam construir “as abóbadas perfeitas de arco inteiro” e os “Templos” da Sabedoria, da Verdade, da Justiça, da Razão e da Harmonia entre os homens.

Sem segredos não há memória nem história. Sem segredos não há conhecimento nem progresso.

O segredo é a base da solidariedade e da cumplicidade fraternal. Esses


Trabalhos precisam ser executados e desenvolvidos silenciosamente, por etapas de conhecimento e aperfeiçoamento humano, descobrindo-se os “Segredos” e revelando-se os “Mistérios” que se sentem mais do que se vêm, pois, quase sempre, apenas dizem o indizível e revelam o invisível, a partir da interioridade que vai “iluminando”, em cada Maçon, o obscurantismo ainda nele existente e, através dele e de todos os restantes Maçons e outros homens “iluminados”, se vai combatendo e vencendo, assim, as trevas desumanizadoras e retardadoras ou retrógradas do processo de aperfeiçoamento da sociedade humana.

Ora, os “Segredos” da Maçonaria, que são as tradições, os caminhos, os processos, os trabalhos maçónicos, os rituais e seus simbolismos, enfim, carecem de bases espirituais, de conhecimento de simbologia e de filosofia, as quais, através do ritualismo, devem unir todos os Maçons espalhados pela superfície da terra, numa metalinguagem universal, para só se revelarem em conhecimentos e aperfeiçoamentos pessoais aos não iniciados através já de uma linguagem comum, descodificada, profana, compreensível, essencialmente baseada nos exemplos de humanidade e de cidadania, de generosidade e amor perante as causas humanas e cívicas, que sejam capazes de gerar nos outros nossos semelhantes profanos, efeitos positivos de desejos e acções de aperfeiçoamentos humanos, pelos exemplos de vida e pelos conhecimentos reveláveis pelos Maçons.

É verdade que a Maçonaria utiliza nos seus rituais e simbologias as antigas tradições de velhas culturas e sociedades, que contêm actos e palavras que, à luz de uma linguagem não meta filosófica e não simbólica, poderão correr o risco de fazer recair sobre os Maçons interpretações profanas malévolas sobre os seus “Segredos”.


Por exemplo: palavras ou rituais antigos, aparentemente inadequados ou excessivos nos tempos modernos, porque simbólicos, sobre juramentos, provas ou “punições” em caso de quebra de valores e princípios maçónicos ou de falta de solidariedade e fraternidade entre os Maçons.

Mas nas reuniões ou assembleias da Maçonaria nenhum segredo ou mistério se deve passar que seja contrário à moral e aos bons costumes, às religiões ou à pátria, porque não são esses os segredos e os fins da Maçonaria, assim como também nada na Maçonaria pode atentar contra a consciência, o livre pensamento e a liberdade individual dos seus membros.

O carácter “Secreto e/ou Discreto” dos Maçons e dos “trabalhos” maçónicos, porque também se ocupam da luta contra a tirania, a corrupção, a injustiça e o obscurantismo, exige a protecção desses “mistérios”, em qualquer tipo de sociedade, porque essas forças negativas da sociedade humana que a maçonaria combate, se manifestam sempre em todos os tempos e em todas as sociedades e todos os sistemas políticos e, mesmo em democracia, essas forças negativas tendem a tentar infiltrar-se na Maçonaria para, a coberto do bom nome da maçonaria e dos seus altos desígnios, melhor se ocultarem e trabalharem na sombra.

Todas as melhores associações de homens bons são, e sempre foram, em todos os tempos, as mais cobiçadas e procuradas para nelas se tentarem infiltrar e se camuflarem os que, não tendo nobres virtudes, julgam que, assim, se podem beneficiar e se disfarçarem de serem quem não são.

Todavia, em todo o mundo e em muitas línguas se podem encontrar obras literárias sobre a maçonaria que revelam abertamente quase todas as concepções simbólicas, e filosóficas da maçonaria, em todos os seus graus.


Mas é bem diferente a interpretação livre que se possa retirar dessas leituras da sua revelação pública, com ou sem exibição dos rituais que se praticam no seio dos trabalhos e sessões maçónicas, dado que estes só se explicam e compreendem através do conhecimento filosófico e simbólico do caminho e prática maçónica.


Por outro lado, todo Maçon está obrigado, por juramento reiterado em cada sessão de trabalho em que participa, a não revelar a profano algum o que se passou no seio das suas sessões maçónicas, constituindo essas revelações uma falta grave a esses juramentos.

Então quais são os “Segredos e Mistérios” da Maçonaria?
Esses Segredos e Mistérios estão muito mais na vivência do pensamento e da prática desses “trabalhos rituais” que conduzem ao Aperfeiçoamento Espiritual do Homem e na condição de esse exercício maçónico ser assumido livremente, mas discretamente, pelos Maçons, defendendo-se esses conhecimentos de serem mal compreendidos por pessoas não qualificadas, ou não ainda preparadas, as quais poderão conduzir a incompreensões, actos ou situações nefastas, causadoras de mais desequilíbrios na harmonia que os Maçons buscam construir na humanidade.

Esta metafísica maçónica não pode conformar-se nem conter-se, só, no quadro das fórmulas ou lógicas meramente cartesianas e racionalistas, embora a Maçonaria procure investigar permanentemente a Luz da sabedoria, a Verdade ética e moral dos seus postulados e a Razão da justiça humanista da dimensão ontológica (Ser e Estar) dos homens e, nesse aspecto, serve-se de processos filosóficos racionalistas e positivistas.


Como em toda a manifestação espiritual do homem, mesmo nas suas relações interpessoais ou no seio das suas organizações religiosas, políticas, militares, económicas, sociais e culturais, e até profissionais, as linguagens dos simbolismos e dos ritualismos têm os seus códigos de entendimento e os seus “segredos” e “mistérios”, cujas aprendizagens, conhecimentos e significados completos e verdadeiros, são só acessíveis aos “iniciados” e “mestres” de todos as classes e profissões da sociedade humana, mas cujos “segredos” não são igualmente inteligíveis por cidadãos que não pertençam a essas classes e profissões.


Na maçonaria procura-se, através da simbologia e do ritualismo, o conhecimento abstracto, filosófico, que conduza ao aperfeiçoamento do homem enquanto SER nas suas dimensões cultural, espiritual e social, isto é, na sua humanidade, enquanto sociedade humana que deve ser convivencial, a qual deve tender para assumir o seu progresso através da compreensão e prática de sistemas de vida em comum assentes nos valores da Liberdade, Igualdade, Fraternidade.


O “Segredo Maçónico” é, enfim, na sua essência, a procura de conhecimentos que conduzam ao Aperfeiçoamento individual e colectivo e que possuem um carácter intrínseco e indivisível.


Esses “Segredos” que vão revelando a “Luz do Conhecimento” e através dele se vai abrindo o “Caminho do Sentido da Vida” que conduz ao Aperfeiçoamento Humano, é que são a essência da Iniciação.

É esta sabedoria que percorre os tempos e que ultrapassa os limites das ciências, da filosofia e das religiões, porque orienta o homem na descoberta do seu próprio SER ainda não revelado, interroga a origem, o sentido e o destino da humanidade, transcende a vivência meramente física e material e que centra a missão do homem no seu próprio aperfeiçoamento interior e na busca da sua harmonia convivencial, em equilíbrio com a natureza planetária e cósmica que habita.


No plano formal “O Segredo Maçónico” pode sintetizar-se conforme o fez o ilustre historiador Maçon Professor A.H. Oliveira Marques no seu Dicionário de Maçonaria Portuguesa:
“...Cada Maçon compromete-se solenemente, no acto da iniciação e em cada “aumento de salário”, (subida de grau) a não revelar o que se passa nas sessões do respectivo grau.”

Esta obrigação estende-se aos participantes em toda e qualquer reunião maçónica. De uma maneira geral, é vedado aos irmãos Maçons narrarem pormenores da vida maçónica e, nomeadamente, a desvendarem a qualidade de Maçon de qualquer outra pessoa sem a sua expressa autorização, à excepção de si próprios, salvo quando se tratem de Maçons já publicamente assumidos e identificados como tal.

Segundo alguns autores sobre maçonaria, como o historiador Professor A.H. Oliveira Marques, existem três tipos de segredos maçónicos:

O Segredo das Deliberações, que respeitam ao conteúdo administrativo de cada sessão e que se estende não só aos profanos mas também a todos os Maçons que nela não participem, i.e. semelhante a alguns segredos profissionais.

O Segredo dos Ritos, que respeita ao conteúdo ritualista de cada sessão (e aos seus significados) e que se estende, para alem dos profanos, a todos aqueles que pertencem a um grau inferior, para proteger a autenticidade do valor das elevações a graus superiores e das provas a que os candidatos têm de se submeter.

O Segredo da Filiação, que respeita à qualidade maçónica em si e que se estende somente aos profanos, destinando-se a proteger os Maçons contra as perseguições político – religiosas que lhes podem ser movidas, mesmo em democracia.

Porventura o carácter mais transcendente e metafísico do “Segredo” é que ele se liga sempre ao domínio do “Mistério“ e esta dimensão faz do Segredo uma concepção que só ao ser humano pertence, porque definidora da sua natureza pensante, criadora, imaginativa, transcendental, dotado de memória individual e colectiva e que pela sua vocação social procura o constante aperfeiçoamento e progresso, numa busca incessante das revelações de todos os segredos que se lhe apresentam, quer através da espiritualidade filosófica–deísta, quer através do conhecimento científico e artístico ou do pensamento racionalista -positivista que lhe abra novas fronteiras de “Novos Segredos e Mistérios”.
É a prática da “Arte Real” da Vida!

Sem segredos não há memória nem história. Sem segredos não há conhecimento nem progresso. O segredo é a base da solidariedade e da cumplicidade fraternal.

É na busca da revelação dos segredos, na sua compartilha, que a sociedade humana se organiza para compreender as partes de um todo universalista para, na sua caminhada de aperfeiçoamento, melhor “saber distinguir a árvore da floresta”, para, assim, melhor entender e saber cuidar de uma e de outra e, com a força do trabalho perseverante, a bem de todos, encontrar a luz e a beleza da sua origem e destino e, principalmente do seu “Caminho de Vida” que, como diz o grande poeta andaluz António Machado, "...caminante non ay camino, el camino se hace al andar…"

Mas o segredo dos Maçons está também na sua disponibilidade para se elevarem como seres humanos a níveis de espiritualismo, de cidadania e de conhecimento que os diferenciem como bons e justos cidadãos, empenhados na construção de uma Cidade Melhor, dispostos a lutar pelos seus valores e princípios, pela pedagogia e pelo exemplo.


Nessa caminhada os Maçons aprendem o valor do silêncio quando entregues ao estudo e à meditação, quando é preciso escutar a voz dos outros seus irmãos, nas suas diferentes posições e reflexões, aprendem a riqueza e a sabedoria de unir o que é diverso, aprendem que há um tempo e segredos maçónicos para calar para respeitar o silêncio, mas também que há um tempo e um momento para não calar, para erguer a voz e a luta pela justiça, pela verdade, pela razão, que há um tempo para dar o exemplo de os Maçons deverem estar na primeira linha de combate por um mundo melhor.


Descobrir e lutar pelo valor da Liberdade e que esta não é possível sem a conquista da Igualdade Humana, e que ambas só se realizam na prática da Fraternidade - que é a solidariedade com amor - é que é o grande sentido da vida que não se esgota apenas numa consideração do humano mas se completa no respeito e na procura do amor e do equilíbrio harmonioso com todo o ecossistema planetário e sideral do universo, em todas as suas formas de vida aparente ou não aparente, conhecidas ou ainda por conhecer.

Este é o “grande segredo e o grande mistério da vida”, e é no quadro deste maior segredo que a maçonaria e os Maçons buscam a revelação dos “segredos” do seu próprio aperfeiçoamento enquanto Seres Humanos Aperfeiçoáveis, os segredos que os iluminem na “construção de um templo” de uma humanidade fraternal que aprenda e apreenda o verdadeiro sentido humanista da vida.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

NÃO SEJA MAÇOM!

Se quiser descanso não seja maçom, pois o trabalho do maçom deve ser contínuo.

Se quiser ser beneficiado, não seja maçom, pois o maçom deve primeiro promover benefícios em prol de outros.

Se quiser paz não seja maçom, pois o maçom deve estar em guerra constante contra os vícios.

Se for egoísta não seja maçom, pois, para o maçom, compartilhar deve ser um hábito.

Se apenas pensas em si mesmo não seja maçom, pois pensar apenas em si mesmo é inviável, e o maçom deve pensar e agir para todos.

Se desejar enriquecer não seja maçom, pois o patrimônio de um maçom não é avaliado pelos seus bens, mas sim pelas suas atitudes.

Se for arrogante nunca seja um maçom, pois a humildade deve ser uma virtude constante, demonstrada em todos os momentos.

Se for demasiadamente religioso não seja maçom, pois o maçom deve ser tolerante em suas diferenças religiosas.

Se não crê em Deus esqueça, não há como ser maçom, pois os maçons nada fazem sem antes O invocarem.

Se gostar da luxúria que o mundo proporciona não seja maçom, pois os maçons devem ignorá-las, uma vez que são temporárias.

Se, simplesmente, faz parte de algo não seja maçom, pois o maçom não pode só fazer parte, deve trabalhar para fazer a diferença.

Se quiser ser maçom não tente ser o pior nem o melhor, seja apenas você mesmo.

Se for arrogante não seja maçom, pois o desprezo está em sintoma de maldade e a maldade é a principal inimiga do maçom.

Se for omisso não seja maçom, pois a iniciativa deve ser notável em um maçom.

Se for preconceituoso não seja maçom, pois a igualdade deve ser um pilar marcante na vida do maçom.

MAÇONS... SINTAM-SE PARABENIZADOS!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

DIA DO MAÇON NO RN

Este ano a data será devidamente comemorada na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, às 20 horas, no próprio dia 20.08, ocasião em que a Grande Loja do Estado do RN homenageará diversas personalidades que muito contribuíram para o engrandecimento da Maçonaria Potiguar.

A Loja “Sete de Setembro nº 22” sente-se feliz pela escolha do nosso Irmão JOÃO DE DEUS, que, realmente, tem uma larga folha de serviços prestados à nossa Instituição, portanto, uma justíssima homenagem.

DIA DO MAÇON *

A proposta para a criação do DIA DO MAÇOM foi levantada pela Grande Loja de Santa Catarina, na 5ª Mesa-Redonda das Grandes Lojas do Brasil, realizada em Belém/PA, nos dias 17 a 22 de julho de 1957

Por sugestão da Grande Loja de Minas Gerais, escolheu-se o dia 20 DE AGOSTO, com a justificativa de que foi nesse dia que a Independência do Brasil foi proclamada dentro de um Templo Maçônico.

E assim vários Trabalhos de esmerados Irmãos têm consignado esta data como sendo o dia do registro da moção de independência do Brasil de Portugal, em 1822.

Portanto, 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM, é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil, e os Maçons, de um modo geral, devem reverenciar seus membros responsáveis pelas ideias e as efetivas ações.
* FONTE: www.independencia.org.br

SÍMBOLO DA MAÇONARIA NA NOTA DE DÓLAR

O repórter Jorge Pontual (Rede Globo) conversou com Dan Brown para entender como a maçonaria atraiu uma lista tão grande de líderes históricos, e por que ainda é acusada de ter um pé no satanismo.
O mistério da maçonaria é o principal ingrediente do novo sucesso do escritor Dan Brown, "O Símbolo Perdido".
O autor do megasucesso "O Código Da Vinci", contou ao Fantástico que no livro anterior ele pergunta o que aconteceria se Jesus não fosse divino, mas apenas um profeta.

No novo romance, a questão é se o ser humano teria poderes divinos, uma ideia que segundo ele vem da maçonaria.
Toda a trama, cheia de peripécias, perseguições e surpresas, se passa em um domingo à noite em Washington, a capital americana, uma cidade cheia de símbolos da maçonaria.

Alguns são bem evidentes, como o obelisco, símbolo da divindade, com uma pirâmide, que representa a evolução dos seres humanos.
A influência dos maçons se refletiu na criação da biblioteca do Congresso americano, hoje a maior do mundo.

Um dos momentos mais emocionantes do livro é quando os heróis entram no salão de leitura da biblioteca do Congresso americano, descrito como o mais bonito do mundo.
Eles estão fugindo de uma equipe da SWAT e se escondem entrando por uma porta.

A república americana foi criada por um grupo de maçons, entre eles Benjamin Franklin, John Adams e o primeiro presidente, George Washington.

Um dos templos da maçonaria na cidade, onde os murais mostram o fundador da nação com o avental de pedreiro dos maçons lançando a pedra fundamental do capitólio, é o prédio do congresso americano.

Dan Brown lembra que o símbolo mais sagrado da nação, que está nas notas de dólar, é a pirâmide da maçonaria, encimada por um olho que simboliza a sabedoria.

Segundo o escritor, a pirâmide incompleta, sem o vértice, é um símbolo de que o ser humano, e o país, nunca estão prontos, sempre podem se aperfeiçoar.

O escritor destaca que, ao contrário do que muitos acreditam, os Estados Unidos não foram fundados como uma nação cristã.
Os fundadores eram maçons que seguiam o deísmo, uma religião universal que usa os símbolos de todas as crenças, e acredita que todos os homens nascem iguais, com o direito à liberdade de culto.

Sobre o altar do templo maçom, estão os livros das principais religiões: não só a bíblia cristã, como a torá dos judeus, o corão dos muçulmanos, e as escrituras de outras tradições.

O salão do templo, na capital americana, é o cenário da cena final do livro de Dan Brown, e certamente será recriado com muito mais colorido quando o filme for feito.

O templo é exatamente como Dan Brown descreve. No fundo, o trono do grande comandante soberano da ordem, o altar em torno do qual se realizam os rituais secretos.

Mas os maçons negam que o iniciado tome sangue em uma caveira como Dan Brown conta no livro. Segundo eles, isso é só imaginação do autor.

Dan Brown diz que, na verdade, os maçons usam vinho em vez de sangue, mas insiste que a caveira é usada no ritual da quinta libação, escrito num livro por um dos primeiros presidentes dos Estados Unidos, John Adams.

O templo é a sede do rito escocês da maçonaria, uma corrente fundada nos Estados Unidos, à qual pertenceram 15 presidentes americanos. O último foi Gerald Ford, nos anos 70.

Os líderes são mestres do grau 33, o máximo a que se pode chegar na maçonaria. Dan Brown explica que esse é um número místico, a idade de Cristo ao ser crucificado, e o número de vértebras da nossa coluna vertebral.

Muitos, em especial os fundamentalistas cristãos, atacam a maçonaria como um culto satânico, mas Dan Brown insiste que os símbolos e rituais da maçonaria não são sinistros nem malignos.
Pelo contrário, significam tolerância religiosa e espiritualidade universal.

Para Dan Brown, o importante é que as pessoas procurem entender os símbolos e as crenças dos outros, e tenham menos preconceitos.

FONTE: Edição de 03.01.2010 do Programa Fantástico - Rede Globo