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sábado, 24 de julho de 2010

LIGAÇÕES ENTRE OS TEMPLÁRIOS E A MAÇONARIA

A destruição causada pelos otomanos do arquivo central dos Templários em 1571,
que estava na Ilha de Chipre, teve consequências terríveis.

Esta é a principal causa do porque sabemos tão pouco sobre a Ordem. Não há como prever a quantidade de informações preciosas que foram perdidas. Talvez soubéssemos mais sobre seus integrantes e a natureza de seus trabalhos se eles tivessem sobrevivido. Assim o assunto não seria tão coroado de especulações como é hoje.

Uma das inúmeras versões faz justamente a ligação entre os Cavaleiros do Templo e uma das mais famosas e influentes sociedades secretas de todos os tempos, a maçonaria.

Livros e filmes já foram feitos sobre o assunto, e há quem realmente acredite que grande parte do conhecimento templário esteja até hoje diluído nas tradições maçônicas.

A primeira coisa que alguém pode perguntar é: “Mas a maçonaria não era composta por pedreiros?” Seguindo a linha de raciocínio destas versões podemos ver uma relação entre ambas as sociedades.

Voltemos um pouco no tempo: Muitos historiadores acreditam na dispersão dos Templários quando a perseguição na França foi deflagrada. Um dos lugares mais prováveis para um refúgio seria justamente a Escócia. Lá apenas dois Templários haviam sido presos e ambos eram ingleses.

Em 1307, o papa havia excomungado o soberano conhecido como Robert, o Bruce, que assassinara pouco tempo antes um pretendente ao trono, o que geraria um conflito entre o país e o papa por, pelo menos, 12 anos.

Essa situação manteve as pretensões e imposições de Roma fora do caminho.
Assim, os historiadores encontraram várias lendas que ligam o Bruce aos Templários.

A mais famosa delas fala que os fugitivos teriam ajudado o rei na Batalha de Bannockburn, que aconteceu em 1314. Num dos muitos conflitos com a Inglaterra, esta batalha decidiria a questão da soberania escocesa.

Num determinado momento, diz a lenda, os escoceses teriam recebido reforços num momento crítico, que teriam provocado o pânico nas tropas inglesas. Esses reforços teriam sido os Templários?

Outra lenda fala, citada por Karen Ralls, diz que uma rede de famílias pertencentes à nobreza escocesa teria agido para transmitir uma tradição templária anos depois da supressão da Ordem.

Seja como, parece haver poucas dúvidas sobre a presença dos cavaleiros nas terras do norte da Grã-Bretanha.

Mas o que isso tudo tem a ver com a maçonaria? Pedro Silva fala que, embora os cavaleiros estivessem num território seguro, sempre havia o medo de que pudessem ser descobertos e considerados novamente como traidores.

Por isso teriam se valido de seus conhecimentos da arquitetura sagrada (que, como vimos, pode ter sido um dos muitos conhecimentos obtidos na Terra Santa) e assumiram um novo disfarce: o de pedreiros.

De fato, há muitas catedrais e construções góticas que apresentam uma variedade de figuras místicas gravadas em suas paredes cujo significado é desconhecido até hoje, e que lembram símbolos usados pelos Templários.

Ritos maçônicos - Há uma organização templária moderna que não foi citada por motivos óbvios: ela se diz completamente ligada à maçonaria, talvez de maneiras mais diretas do que as demais.

Os The Kight Templars (cujo site não foi possível localizar) diz, de acordo com Pedro Silva, que todos são membros da maçonaria.

Porém nem todos os maçons são templários. Esses cavaleiros se dizem uma organização fraternal cristã fundada no século XI. Atuam hoje, como as demais organizações templárias, com causas beneficentes e captam fundos para a pesquisa científica e médica.
Possuem duas divisões: Uma fundação dedicada ao estudo de problemas relacionados com a visão humana, e outra, iniciada em 1922, que faz empréstimos aos jovens carentes e com dificuldades financeiras.

Sua estrutura está dividida em 03 grandes segmentos:
A The Grand Encampment of Knights Templar define os 11 rituais que comandam as atividades da Ordem;
A The Grand Commandery of Knights Templar é o órgão que representa os membros nos Estados;
A Commandery of Knights Templar, que controla os assuntos locais.
Esta Ordem possui cerca de 260 mil membros divididos em 1500 unidades nos Estados Unidos, Itália, México e Alemanha, entre outros países. Para poder entrar, o candidato deve ser maçom e cristão.

Dentro da tradição conhecida da maçonaria há um rito conhecido como Rito de York de Franco-Maçonaria (ou Arco Real), do qual o esquema templário é parte integrante. Acredita-se que esta tradição tenha sido criada por volta de 1743, e que foi levado para a Inglaterra por volta de 1777.

Era composto inicialmente por 04 graus, mas evoluiu para o aspecto moderno de 13. É o mais difundido mundialmente.

Outro rito que teria algo dos Templários é o Rito Escocês Antigo e Aceito. Diz uma versão de um estudo que os Templários partiram em 1307 com 18 navios carregados com o lendário Tesouro.
Uma parte aportou na Escócia e os cavaleiros se associaram com Guardas Escoceses para, juntos, formarem o Rito Escocês.
Assim os maçons seriam os verdadeiros guardiões autorizados de seus segredos arcanos.
Para muitos estudiosos da maçonaria, o REAA é "orientado em forma de magia, enfatizando uma hierarquia social e política, uma ordem divina e um plano cósmico subjacente".
Este rito teve suas regras oficialmente fixadas em 1786 e constitui-se de 33 graus. É o mais difundido na América Latina

Há um outro, entretanto, que se diz derivado dos Templários. Trata-se do chamado Rito da Grande Loja de Estocolmo (também conhecido sob o nome de Sistema Sueco).

Seus seguidores juram que possuem o testamento de Jacques de Molay, que possui em seu texto as provas de que a continuidade do Templo sobreviveu dentro da maçonaria. Também dizem que Beaujeu, sobrinho de De Molay, teria juntado as cinzas do grão-mestre e as levou para enterrar.

Colocou-as debaixo de uma lápide de forma quadrangular, onde fez a seguinte inscrição:Jackin-Boaz-Mac-Benac(Jacobus-Burgundicus-Molay-Bustus)A.-Do.-Nai.-Jehova.-Croisade.(Anno-Dommini-Nostri-Jesus-Christi)

Esse Rito é composto de 12 graus que se dividem em 04 classes. Os mais elevados constituem o Capítulo Iluminado, onde os membros devem ter, pelo menos, “quatro quartos de nobreza”.
Os que atingem o Grau Superior tornam-se nobres, caso ainda não o sejam.

Mas, afinal, você sabe dizer o que é a arquitetura sagrada?
Vamos analisar mais um pouco o mito Templário.
Sabemos que, historicamente, a liderança da Ordem era composta por alguns poucos membros.
Lembremos os cavaleiros originais, liderados por Hugo de Payns. Inicialmente, há um grande espaço de 09 anos do momento em que começam a atuar em Jerusalém até quando partem para buscar a aprovação da Igreja para sua Ordem.

Nesse meio tempo, o que fizeram na Terra Santa? Mais uma vez entram as especulações, que nos dizem que teriam dedicado seu tempo a revirar as ruínas do Templo de Salomão, onde teriam achado seu tesouro.

O livro As Sociedades Secretas, de Gianni Vannoni, fala como teria sido a descoberta desse tesouro no seguinte trecho:“Vencidos os obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida antes por iniciados nos mistérios, e no fim dessa passagem, uma porta dourada onde estava escrito: ”Se é a curiosidade que aqui vos conduz, desisti e voltai. Se persistirdes em conhecer os mistérios da existência, fazei antes o vosso testamento e despedi-vos do mundo dos vivos".

Dessa forma, após muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta dizendo: "Abri em nome de Cristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem, encontraram entre figuras estranhas uma forma de estátuas e estatuetas, um trono coberto de seda e sobre ele, um triângulo com a 10ª letra hebraica, YOD.
Junto aos degraus do trono, estava a Lei Sagrada ““.

Delírio? Pode ser. Mas muitas acreditam piamente que esse suposto tesouro tenha existido, e que sua descoberta mudou a história da Ordem para sempre.

E o que seria este tesouro? Para muitos, algo que teria contribuído de maneira decisiva para, durante seu apogeu, fazer surgir a arquitetura gótica.
Quem estuda este estilo sabe que seu aparecimento foi repentino e não resultado de um longo processo.
Claro que nem todas as catedrais foram construídas pelos Templários. Porém, a maioria delas segue regras explícitas, e são voltadas para a adoração de Deus em cada detalhe de seu simbolismo.

Por exemplo, a Catedral de Chartres possui rosáceas, forma de cruz, ângulos internos e outros detalhes que são considerados parte da arquitetura sagrada.
Uma prova do quão engenhosa era esta arquitetura é a análise de alguns elementos básicos. A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo, onde a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção.
Já os arcos pontudos de uma catedral gótica baseiam-se no princípio contrário, ou seja, a pressão age de baixo para cima. Alguns sites de arquitetura afirmam que “uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, mas um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica”.

E de onde ela teria vindo originalmente? Para muitos foi da planta do Templo de Salomão. As colunas que havia em sua entrada são reproduzidas até hoje de maneira similar em algumas obras, como a Capela de Rosslyn.
E, curiosamente, vemos a mesma configuração nas entradas de qualquer loja maçônica.

Falando nisso, alguém já teve a oportunidade de entrar numa loja dessas? Então experimente. Muitos dos rituais maçons têm a disposição da planta do Templo de Salomão.
O seguinte trecho está na obra A Espada e o Graal, de Andrew Sinclair, e reproduz um diálogo tipicamente maçom:
Pergunta – O que sustenta a nossa loja? Resposta – Três colunas.
Pergunta – Diga, quais os seus nomes, irmão? Resposta – Sabedoria, Força e Beleza.
Pergunta – O que representam? Resposta – Três Grão-Mestres: Salomão, Rei de Israel; Hirão, rei de Tiro; e Hirão Abiff, que foi morto por três companheiros de ofício.
Pergunta – Esses Grão-Mestres estavam ocupados com a construção do Templo de Salomão? Resposta – Estavam.
Pergunta – De que se encarregavam? Resposta – Salomão fornecia provisões e dinheiro para pagar os trabalhadores; Hirão, rei de Tiro, supria os materiais para a construção; e Hirão Abiff executava ou supervisionava o trabalhoMais

História: É claro que, se nos ativermos unicamente ao campo especulativo, a coisa vai longe. Porém, precisamos ver o lado histórico para decidir se há mesmo ligações entre maçons e templários.
Senão vejamos: A The Holy Craft and Fellowship of Masons, uma das primeiras ligas de pedreiros livres, só apareceria oficialmente em 1220.
Apenas em 1350 o título de freestone-mason (depois free-mason) ou franco-maçom, surgiu.
Em História dos Cavaleiros Templários, Élize de Montagnac conta sobre a mistura de estilos ocorrida na Escócia do ano 1728 e que poderia ser a origem da tradição templária na maçonaria.

Nesse ano, um barão escocês de nome John Mitchell Ramsay trouxe para Londres um sistema de franco-maçonaria totalmente desconhecido.
Suas origens remontariam da época das cruzadas e sua instituição a Godefroy de Bouillon.
O início deste sistema apresentava 03 graus: Escoceses, noviços e Cavaleiros Templários.

As iniciações deste último eram acompanhadas de toda a pompa própria das cerimônias da antiga Cavalaria.
Vale lembrar que este sistema terminou sendo espalhado e adotado depois por quase todo o continente europeu.
Foi a principal fonte para a constituição dos chamados Altos Graus. Na França, foi introduzido em 24 de novembro de 1788 num capítulo chamado Clermont, alusão ao Conde de Clermont que foi grão-mestre em 1743.
Foi nessa mesma loja que foram instituídos os maçons templários.Há vários trabalhos sobre a franco-maçonaria que são de autoria do Barão de Hund, membro da loja Clermont.
Num deles o nobre deixa claro que o Regime da Estrita Observância, nome dado ao sistema trazido por Ramsay, é “o único sucessor dos Templários”, e que seu objetivo maior é perpetuar a existência da Ordem agora sob a proteção da maçonaria.

O livro Os Templários, de Michel Lamy, conta ainda uma outra versão sobre os atos do Barão de Hund. Ele define Ramsay como “um baronete escocês que, no século XVIII, procurava raízes prestigiosas para a franco-maçonaria.
Na mesma ocasião, na reunião de delegados chamada de Clermont, foram instituídos os graus de ‘maçons-templários’. O Barão de Hund, que participou nele, parece estar na origem da história do cavaleiro d'Aumont.

Esta lenda fez carreira, sobretudo, na Alemanha, onde as sociedades secretas pululavam literalmente.
Munido de uma carta assinada por Charles-Edward Stuart, o Barão de Hund fez com que lhe concedessem o título de Grão-Mestre dos Templários, o que não deixou de levantar algumas contestações no mundo maçônico.
Paralelamente, sob a influência do lionense Jean-Baptiste Willermoz, a lenda templária iria levar à criação de determinados ‘altos graus’ na maçonaria, como os ‘cavaleiros benfeitores da Cidade Santa’”.
O próprio Lamy admite: “É inegável que podem ter existido pontos comuns, mas que não fosse através da maçonaria operativa, a das associações profissionais e dos mesteirais.

Lembremo-nos daqueles companheiros que entraram na clandestinidade depois da queda da Ordem. Também eles puderam dar à maçonaria futura uma parte dessas lendas fundadoras e desses rituais que devem tanto à arquitetura”.

Seja como for, é bem provável que ninguém nunca conseguirá uma prova histórica que confirme esse fato. Como na maioria dos casos em que as Sociedades Secretas estão envolvidas, também esta estranha relação ficará nas sombras, sem confirmação nem desmentido.

FONTE: Por Sérgio Pereira Couto (In www.misteriosantigos.com)
Texto adaptado do livro Sociedades Secretas - Templários, publicado pela editora Universo dos Livros

sexta-feira, 23 de julho de 2010

RELIGIÃO x ESPIRITUALIDADE


Eis uma mensagem muito bonita, lúcida e inteligente feita por um Pastor Evangélico que conseguiu trazer à realidade algo que está cada vez mais na superfície das necessidades humanas.


Refere-se ao seguinte episódio: Na última Páscoa, os jogadores do Santos foram convidados para ir a um hospital que funciona junto ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com deficiência cerebral, para lhes entregar os tradicionais ovos de Páscoa.


Alguns dos atletas - Robinho, Neymar, Ganso e Fábio Costa - se recusaram a entrar na Instituição, preferindo ficar dentro do ônibus do clube, sob a alegação de que são evangélicos, recusando-se, assim, a manter contato com as crianças deficientes.



É de René Kivitz, Pastor Evangélico e santista desde pequenino, as seguintes ponderações:


"Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros.


Por isso cada vez mais me convenço de que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião, que está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.


A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais da Bíblia e de cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir: quem vai para o céu e quem vai para o inferno; se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo; se você tem de subir uma escada de joelhos; se deve dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião.

Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião.


Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.



O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância.

A religião coloca de um lado os adoradores de Alah, de outro os adoradores de Yahweh, de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
Cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou a conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir para que se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus - ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas quando você concentra a sua atenção e ação em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas.


E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.



Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero e, inclusive, religião.



Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus.
Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar - você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e a miséria de uma paralisia mental.”


Comentário nosso: Perfeito! O mesmo se passa quando são feitas comparações entre as várias potências maçônicas, em detrimento da sublime Ordem como um todo!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS MAÇÔNICAS - CEPEMA-RN

Finalidade: Reunir, rotineiramente, Maçons interessados em estudar e pesquisar sobre assuntos da Ordem (Simbolismo, Ritualística, Alegorias e Filosofia, por exemplo, sempre de acordo com o respectivo Grau), debatendo temas escolhidos através de um cronograma, com vistas à exposição e/ou publicação na imprensa especializada (blogues, portais etc.).
Participantes: A partir dos Obreiros da Loja Sete de Setembro nº 22, que tomaram a iniciativa; Irmãos de outras Lojas da Grande Loja do Estado do Rio Grande do Norte - GLERN (ou de outras Potências) poderão participar do CEPEMA.
Horário das reuniões: Semanalmente, às Terças-feiras, das 20 às 21 horas.
Local: Palácio Maçônico da GLERN - 2º andar - Sala de reuniões ao lado do Gabinete do Grão-Mestre.
SEJAM SEMPRE MUITO BEM VINDOS!

domingo, 18 de julho de 2010

PRÓPRIA LUZ!

Vivemos procurando razões e respostas para tudo.

Procuramos fé, procuramos a verdade, procuramos o conhecimento, procuramos evolução.

Enfim, com toda a sapiência o homem procura decifrar muitos mistérios que o cercam.
Tudo à sua volta lhe interessa, desprezando muitas vezes o seu lado interior e a fraternidade.

Desde a criação dos tempos, Deus colocou no interior do homem uma luz de brilho incessante e de harmonização intensa, fazendo dele uma usina de poderosa energia.

Todos nós possuímos uma luz própria, que ilumina o nosso caminho e o dos outros. Fazer com que esta luz desperte os horizontes da felicidade é o maior desafio que encontramos todos os dias.

A partir de hoje, comece a olhar mais para o seu interior e viva intensamente a sabedoria de Deus, mostrando que você é uma pessoa iluminada, abençoada e iluminadora.

Aproveite este momento de reflexão e busque a iluminação e passe a ser iluminador, zelando pela fraternidade junto aos seus semelhantes.

Autor desconhecido

sexta-feira, 16 de julho de 2010

ORGANIZAÇÕES PARAMAÇÔNICAS



1 - ORDEM DEMOLAY
É uma organização para jovens de 12 a 21 anos. O principal propósito da Ordem DeMolay é a preparação de melhores cidadãos e a criação de líderes através do desenvolvimento do caráter, enfatizando: as Virtudes do Amor Filial; Reverência pelas Coisas Sagradas; Cortesia; Companheirismo; Fidelidade; Pureza; Patriotismo. Todo programa de um Capítulo DeMolay está apoiado nestas Sete Virtudes.

A Ordem DeMolay não tem a pretensão e não deseja tomar o lugar do lar, da igreja ou da escola nessa busca do aperfeiçoamento, mas, sim, coadjuvá-los com um programa de ensinamentos, visando uma boa cidadania a seus membros.
Ela obtém seu objetivo, oferecendo a esses jovens o seguinte:

• Saudável ocupação em suas horas livres;

• Dignos associados e bons amigos;

• O melhor dos ambientes;

• Interessante e completo programa que atende todas as atividades do desenvolvimento juvenil.

Porém, como em qualquer outra atividade, um membro somente receberá da Ordem DeMolay na proporção de sua própria colaboração. Participando sinceramente das atividades do Capítulo ele receberá substancial retorno material e espiritual. Fará verdadeiras amizades e aprenderá a ter responsabilidade e autoconfiança.

Os propósitos da Ordem DeMolay têm assumido novo valor e significado, devido às modernas tendências da juventude em sua busca de maior independência da tutela de seus pais e das normas estabelecidas, procurando encontrar uma nova auto identidade.

O PATRONO JACQUES DE MOLAY
Biografia - O patrono da Ordem DeMolay, mantida pela Maçonaria para jovens, nasceu em Vitrey, Departamento de Haute Saone, França, no ano de 1244.
Aos 21 anos de idade, JACQUES DEMOLAY entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários, uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana de 1128, para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, um importante porto da cidade no Mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.

Nobres e príncipes enviaram seus filhos para serem Cavaleiros Templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em toda a Europa.

Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio; assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano.

Como Grande Mestre, Jacques DeMolay passou por uma difícil posição, pois as cruzadas não estavam atingindo seus objetivos. O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas, capturando algumas cidades e portos vitais dos Cavaleiros Templários e dos Hospitaleiros (outra ordem de cavalaria), restando apenas um único grupo do confronto contra os Sarracenos.

Os Cavaleiros Templários resolveram se reorganizar e readquirir sua força. Eles viajaram para a Ilha de Chipre, esperando pelo público em geral para levantar-se em apoio à outra Cruzada. Em vez de apoio público, como sempre, os Cavaleiros atraíram a atenção dos poderosos Lordes.

Em 1305, Filipe IV "o Belo", rei da França, resolveu obter o controle dos Templários para impedir uma ascensão do poder da Igreja. O Rei era amigo de Jacques DeMolay - um de seus filhos era afilhado de Jacques DeMolay, Delfim Carlos, que mais tarde se chamaria Carlos IV e seria rei da França.

Mesmo sendo seu amigo, o rei da França, com toda a sua ganância, tentou juntar a ordem dos Templários e a ordem dos Hospitaleiros, pois sentiu que as duas Ordens formavam uma grande potência econômica.

Filipe IV sabia que a Ordem dos Templários, possuía várias propriedades e outros tipos de riqueza, doados pelos que, um dia, haviam recebido ajuda em várias cruzadas pela Europa.

Sem obter o sucesso desejado, que era o de juntar as duas Ordens e se transformar em um líder absoluto, o rei da França armou um plano para acabar com a Ordem dos Templários.

Usando um nobre francês, Esquin de Floyran, que teria como missão denegrir a imagem dos templários e de seu Grão Mestre Jacques DeMolay, e como recompensa, receberia terras pertencentes aos Templários, logo após derrubá-los.
O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos Cavaleiros. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques Demolay havia ido à França para o funeral de uma Princesa da casa Real Francesa, levando consigo poucos homens, todos nobres.

Na madrugada de 13 de outubro, Jacques DeMolay, juntamente com seus amigos, foram capturados e lançados nas masmorras pelo chefe real Guilherme de Nogaret (que era um de seus conselheiros). Durante 07 anos, eles sofreram torturas e viveram em condições subumanas.

Enquanto os Cavaleiros não se dobravam, Filipe IV gerenciava as forças do Papa Clement para condenar os Templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas à proteção de Filipe.

Após três julgamentos, Jacques DeMolay continuou sendo leal para com seus amigos e Cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e a denunciar seus companheiros.

Em 18 de Março de 1314, ele foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por Jacques DeMolay. Ele desmentiu as confissões forjadas. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a morte.

Foi julgado pelo Papa Clemente; outro Cavaleiro, Guy D'Auvergne, desmentiu sua confissão e ambos foram condenados. O Rei Filipe ordenou que ambos fossem queimados naquele mesmo dia, e deste modo a história de Jacques DeMolay se tornou um testemunho de lealdade e companheirismo.

Demolay veio a falecer aos 70 anos de idade, no dia 18 de Março de 1314; durante sua morte na fogueira intimou os seus três algozesa comparecer diante do tribunal de Deus, amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe o Belo.

O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida, o Chefe da guarda e conselheiro real, Guilherme de Nogaret, e no dia 27 de novembro de 1314, morreu o rei Filipe IV com 46 anos de idade.

2 - ORDEM INTERNACIONAL DAS FILHAS DE JÓ

Idealizada para acolher filhas de maçons, a Ordem Internacional das Filhas de Jó foi criada em 20.10.1921, por Ethel T. Wead Mick, na cidade de Omaha, no Estado de Nebraska, Estados Unidos.

Teve o consentimento de J. B. Frademburg, Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Nebrasca, e de Anna J. Davis, a Grande Mãe da Ordem da Estrela do Oriente.

Sua figura principal, Ethel Mick, nasceu em 09.03.1881, na cidade de Atlantic, no estado americano de Iowa. Filha mais nova de William Henry Wead e Elizabeth Delight Hutchinson Wead, teve uma educação muito rígida. Sua mãe lia todas as noites trechos da Bíblia e fazia sempre referência ao Livro de Jó. Ethel foi incutida com a idéia de que, ao ter uma filha, ela seria “justa como uma Filha de Jó”.

Ethel fez medicina no Creighton Medical College em Omaha, onde conheceu William Henry Mick, que também era estudante do mesmo curso. Os dois se casaram em maio 1902 e tiveram duas filhas, Ethel e Ruth. A fundadora da Ordem se dedicava ao canto e a pintura a óleo em porcelana chinesa. Tinha também o hábito de ajudar e incentivar clubes de amizades e cívicos.

Foi Suprema Guardiã da Ordem de 1921 a 1922, no Bethel número Um dos Estados Unidos, que hoje leva o seu nome, Bethel Wead Mick. Era uma mulher que é descrita como uma senhora que compreendia em profundidade os ensinamentos recebidos de sua mãe, tradicionalista cristã, “especialmente as lições de literatura e drama encontrados no Livro de Jó”, como é descrito em vários textos maçons.

Assim, ela decidiu dedicar parte de seu tempo para a missão de fazer com que todas as moças compartilhassem dessa educação esmerada a qual ela tivera acesso.

Os arquivos oficiais maçons registram várias reuniões preliminares realizadas com a presença de mestres e membros da ordem Estrela do Oriente entre 1918 e 1920, na casa e no escritório do casal William e Ethel Mick, em Omaha.

Depois de muitos estudos e considerações dos maçons envolvidos, Ethel conseguiu a fundação de sua nova Ordem e a dedicou à memória de sua mãe.

O objetivo desta ordem é o ingresso de “moças de 13 a 20 anos, que tenham parentesco ou relacionamento com maçons, para aperfeiçoamento do seu caráter, através do desenvolvimento moral e espiritual, encontrado nos ensinamentos que destacam reverência a Deus e às Sagradas Escrituras, lealdade com a bandeira do País e às coisas que ela representa, e amor para com os pais e familiares”.

O espírito sisudo e tradicional da maçonaria rígida faz eco nos textos que se encontram na Internet sobre a Ordem. Por exemplo, ao se descrever os benefícios da organização, temos o seguinte trecho:“(Os benefícios) são inenarráveis, pois não existe nada mais adequado para uma moça que os belos ensinamentos escritos no livro de Jó e demonstrados em seus trabalhos ritualísticos, cerimônias, canções e leituras, oferecendo uma influência forte e inspiradora sobre todos que assistem a reunião de um Bethel”.

Lembremos um pouco sobre Jó, que era um personagem bíblico nascido no deserto da Arábia. Como todos os personagens do Livro Sagrado, pouco se sabe (historicamente falando) sobre ele, a não ser que era homem piedoso, honesto, temente a Deus, dono de muitas riquezas e casado. Tinha sete filhos e três filhas.Um dia o demônio propôs a Deus que tirasse as riquezas de Jó e afirmou que, caso isto acontecesse, a fé dele acabaria. Deus assim permitiu e, em pouco tempo, Jó perdeu seus bens, viu a morte de seus filhos e de sua esposa e finalmente contraiu uma terrível doença. Jó, mesmo passando por tudo isso, continuou a ser um servo de Deus, que viu que continuava firme em seus propósitos e sua fé. Logo, o personagem teve suas feridas curadas, seus bens recuperados e montou outra família.

Pouco se sabe sobre o trabalho ritualístico, mas é divulgado que se baseia no triângulo, nas três Filhas de Jó, no Livro Sagrado e na Educação, com representações latinas e gregas.

Para quem não sabe, o Livro de Jó é definido como uma composição literária tipicamente maçônica, cujo personagem principal é uma espécie de modelo. Trata-se de um homem dominado por sentimentos inerentes à espécie humana como inocência, piedade, modéstia, retidão, honestidade, lealdade e compaixão pelos órfãos e viúvas. Todos esses são considerados princípios fundamentais da maçonaria e as integrantes desta Ordem seguem os ensinamentos extraídos do livro.

Suas integrantes vestem túnicas brancas, conhecidas como hobbys, que eram supostamente utilizadas na época de Jó. Suas bordas possuem desenhos de chaves gregas em branco e simboliza a fé na forma de viver.

A realeza, símbolo da Ordem, é representada pelas cores branco (pureza) e púrpura. Seu lema é “A virtude é uma qualidade que grandemente honra uma mulher”.

Pré-requisitos:

Ter idade entre 11 e 20 anos incompletos.

Ter parentesco maçônico ou forte relacionamento com famílias maçônicas.

Ter disponibilidade para frequentar as reuniões.

Crer em um ente superior.

Um Bethel, como é chamado o templo sagrado da Ordem, possui um Conselho Guardião, que é formado por maçons, mães de Filhas de Jó, ou esposas de maçons, que ajudam as componentes a realizar seus trabalhos. É por este conselho que passam todas as decisões que deverão ser tomadas em nome da Ordem.

Sua composição é de 20 cargos, que são assim distribuídos:

Honorável Rainha, 1ª Princesa e 2ª Princesa (eleitas),

Secretária, Tesoureira, Capelã, Bibliotecária, Musicista, 1ª Mensageira, 2ª Mensageira, 3ª Mensageira, 4ª Mensageira, 5ª Mensageira, 1ª Zeladora, 2ª Zeladora, Guarda Interna e Guarda Externa.

Cada gestão dura seis meses.As componentes são iniciadas de maneira ritualística, com a utilização de paramentos, toques e palavras próprios.

Para assistir a uma cerimônia é necessário ser um maçom regular, pai, padrasto, avô ou tutor de um membro ou candidata. Esta, por sua vez, deverá ter pelo menos 20 anos de idade com parentesco maçônico comprovado, ou seja, deve ser esposa, filha, neta, mãe, irmã, meia-irmã ou viúva de um mestre maçom.

Para fundar um Bethel é necessário o patrocínio de uma loja maçônica ou de um grupo de maçons. A autorização vem dos Estados Unidos, por meio da Suprema Guardiã.

Após sua aprovação é enviada a Carta Constitutiva, documento que oficializa sua existência. Em seguida é feita uma seleção de 15 ou mais candidatas qualificadas para associação, que devem assinar o formulário de pedido de autorização para organizar um Bethel.

As candidatas são então iniciadas por membros de um Bethel possuidor da carta Constitutiva quando disponível, caso contrário por uma Oficial Instituidora administrando o juramento.

Aquelas que constituem o Conselho Guardião do Bethel são nomeadas por um período de um ano. As Oficiais são eleitas ou nomeadas para um mandato de seis meses em seus cargos.

Entre suas atividades principais estão as atividades filantrópicas como a angariação de fundos para caridades específicas, além de coletas para caridades nacionais e trabalhar em favor dos necessitados.

Entre as atividades sociais estão equipes de competição, coral e teatro, chás, recepções e festas formais.

3 - ESTRELA DO ORIENTE
Outra organização para-maçônica voltada para esposas, filhas, noras, mães, irmãs, netas, bisnetas e viúvas de mestres maçons regulares em suas lojas.

A Estrela do Oriente (ou Eastern Star) foi criada em 1850 pelo maçom Robert Morris, que era advogado e Grão-Mestre do Estado de Kentucky, nos Estados Unidos.

Seu rito de adoção possuía, originalmente, apenas quatro graus: aprendiz, mestra e perfeita mestra.

Sua atuação espalhou-se consideravelmente nos anos seguintes por países como Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha, México, Panamá, Filipinas, Japão, Porto Rico, Havaí, Austrália, Canadá, entre outros.

Hoje, se estima que possua cerca de 1.200.000 membros. No Brasil apareceu pela primeira vez no Rio de Janeiro em agosto de 1997.

Na época, havia apenas 04 Capítulos. Hoje são mais de 20 somente em São Paulo, um no Espírito Santo e um na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul.

Além dos já tradicionais trabalhos ritualísticos, a Ordem tem como objetivos trabalhar como educação, edificação de caráter, ressaltar os valores morais e espirituais, fazer caridade e servir ao próximo. Também dá suporte às Filhas de Jó..
Apesar dessas características, não se define como uma religião ou uma sociedade feminista. Suas reuniões acontecem num templo maçônico ou em suas Salas Capitulares, uma vez que a Ordem possui a necessidade de estar envolvida com uma loja maçônica, por causa do uso em comum das instalações.

Porém, é definido que a Ordem tem independência e que deve se manter por conta própria.
Para se afiliar as candidatas deve ter os seguintes requisitos:
Idade mínima de 18 anos
Acreditar em um ser superior
Ter boa conduta moral
Ter bom relacionamento de amizade, fidelidade e irmandade.
Para se iniciar a candidata deve obter uma solicitação para iniciação assinada por ela e mais dois membros do Capítulo que a recomendam.
A candidata deve apresentar a mesma documentação requerida pela maçonaria, incluindo a regularidade do Mestre Maçom cujo parentesco lhe permita a iniciação.

O capítulo Fronteira Sul de Bagé/RS, publicou na Internet um hino à sua Ordem, criado em agosto de 2001, cuja letra diz:
“Estrela fulgurante
Es tu, mulher,
Presença viva,
sempre constante
Nos grandes gestos
De caridade e compaixão.
Vai, Estrela Nobre,
Com proteção
E bênçãos de Adonai;
São teus caminhos (bis)
Paz, Amor e Perfeição (bis)
Maçonaria é teu berço
Nas fronteiras do Cone Sul,
Onde nasce o Quero-Quero
E o céu se banha de azul.
Cultivando no infinito
Do Amor, Esperança e Fé,
teu canto, Fraternidade, (bis)
é do Universo o Bem Maior. (bis) “

FONTE: www.misteriosantigos.com

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MAÇONS - QUE GENTE É ESSA?

É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória.

É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Tem os dois pés no chão da realidade.

É gente que ri, chora e se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, escuta o som dos ventos.

É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si.

É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto. É gente muito estranha...

Gente de coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas. Gente que fala com plantas e bichos, dança na chuva e alegra-se com o sol. Gente estranha esses Maçons...

Falam de amor com os olhos iluminados como par de lua cheia.

Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair, se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam.

Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos.

Ama como missão sagrada e distribui amor com a mesma serenidade que distribui pão.
Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independentes das agruras do caminho.

Essa gente vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta.

São estranhos os Maçons! Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como formas de perpetuar as leis que regem o Universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar. São fortes e valentes e, ao mesmo tempo, humildes e serenos.

Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados de sabedoria, o fazem com panelas e artefatos.

São aventureiros e, ao mesmo tempo, criam raízes, inventam o que precisa ser inventado. Inventam suas próprias histórias. Falam de generosidade em exercício constante.

Ajudam os necessitados com sigilo e discrição.

Conduzem a prática desinteressada e oculta da caridade e do amor ao próximo. Interessante essa gente, esses Maçons...

Obrigam-se nas tarefas, de estudar a Arte Real, de evoluir, de amar e dividir.

Partilham da mesa do rei e de um amigo montanhês com mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria que iluminava a face de seus ancestrais.

Degustam um pão artesanal, com a mesma satisfação que o fazem em um banquete cinco estrelas.

Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que estejam felizes, pois ser feliz e levar felicidade são sempre a única condição dessa gente estranha.

É gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente, pelo homem miserável, pela falta de respeito humano.

É gente que fica horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios - e sempre conseguem.

Agradecem pelas oportunidades que a vida lhes dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que tratam como experiência.

Reúnem-se em Escolas Iniciáticas que chamam de Lojas, para mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, para resgatar valores, e estudar muito.

Interessantes são os Maçons!

Mas interessante mesmo é a fé que os mantêm vivificados ao longo de séculos. Abençoada essa estranha gente!

É dessa estranha gente, que o Supremo Arquiteto do Universo precisa para o terceiro milênio.

É a essa estranha gente, de que sou parte, que desejo DE TODO MEU CORAÇÃO, as mais ardorosas congratulações!

Autor Desconhecido.

MENSAGEM DE BOAS VINDAS!!!













Esta é a primeira postagem deste novo Blog!

Ele ficará à disposição de todos que queriam se comunicar conosco - basta postar seu comentário, abaixo de cada postagem nossa.

A ideia é veicular informações específicas sobre as atividades da Loja, bem como assuntos de natureza maçônica em geral.

Sejam bem vindos todos que pleiteam um mundo melhor nos seus mais variados aspectos, principalmente no que se refere ao Humanismo.