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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

APRENDENDO COM AS ÁGUIAS


A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 (setenta) anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 (quarenta) anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Nessa idade ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas, dificultando alimentar-se; o bico alongado e pontiagudo se curva; apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em decorrência das grossas penas, e voar já é muito difícil!

Então a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação, que irá durar 150 (cento e cinquenta) dias.

Esse processo consiste em voar para o topo de uma montanha e se recolher num ninho próximo a um paredão, onde não necessite voar.

Após encontrar esse lugar, ela começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo; espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar as unhas.

Quando as novas unhas começam a nascer ela passa a arrancar as velhas penas e, só após 05 (cinco) meses sai para o famoso vôo de renovação para daí, viver mais 30 (trinta) anos.

- Em nossa vida, muitas vezes temos que nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação, para que continuemos a voar um vôo de vitória; devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.

Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. (Autor Desconhecido)

Colaboração do Irmão Luiz Carlos Fernandes, a quem agradecemos a valiosa participação.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

QUANDO UM HOMEM É UM MAÇOM?

(*)

Quando puder olhar além dos rios, das montanhas e do horizonte distante com profundo senso de sua própria pequenez, no vasto complexo das coisas, e ainda ter fé, esperança e coragem.


Quando souber que, no fundo de seu coração, cada homem é tão nobre quanto vil; tão divino quanto diabólico e tão solitário quanto ele mesmo e procurar conhecer, perdoar e amar seus semelhantes.

Quando souber como simpatizar-se com os homens em suas tristezas e até mesmo nos seus pecados, sabendo que cada homem enfrenta uma luta difícil contra múltiplos obstáculos. Quando tiver aprendido a fazer amigos e a conservá-los e, sobretudo, conservar os amigos consigo próprio.

Quando amar as flores, puder ir atrás dos pássaros sem uma espingarda e sentir o encanto de uma velha alegria esquecida, ao ouvir o riso de uma criancinha. Quando puder ser feliz e generoso em meio às vicissitudes significativas da vida. Quando as árvores de copa estrelada e o brilho da luz do sol nas águas correntes conquistarem-no como a lembrança de alguém muito amado e há muito desaparecido.

Quando nenhuma voz de angústia atingir seus ouvidos em vão e mão nenhuma procurar sua ajuda sem resposta. Quando encontrar o bem em cada fé que ajude a qualquer homem reter as coisas mais elevadas e ver os significados majestosos da vida – qualquer possa ser o nome dessa fé.

Quando puder olhar para um charco de beira de estrada e ver algo além da lama e na face do mais abjeto mortal e ver algo além do pecado.

Quando souber como orar, como amar e como manter a esperança. Quando tiver mantido a fé em si mesmo, no seu semelhante, no seu Deus: na sua mão uma espada contra o mal, no seu coração o toque de uma canção – feliz por viver, mas sem medo de morrer!

Em tal homem, seja ele rico ou pobre, erudito ou iletrado, famoso ou obscuro, a Maçonaria cumpriu seu doce ministério! Tal homem descobriu o único segredo real da Maçonaria e o único que ela está tentando doar a todo o mundo.

(*) - Trecho retirado do livro ‘ ‘ Um Tesouro de Pensamento Maçônico’’, de Joseph Fort Newton.

Meus Queridos e Estimados Irmãos, Seguindo a linha de raciocínio do texto, a humanidade necessita de pessoas dignas, justas e decididas.
Pessoas que não podem ser compradas e nem vendidas, pois devem trazer a honestidade e a pureza de intenções na alma, na mente e no coração.


A grande missão de uma Loja Maçônica, em qualquer tempo e época, é criar tais pessoas, ou seja, Homens Livres e de Bons Costumes (Literalmente), em cujos espíritos prevalecem a justiça, a lealdade e o amor ao próximo
.

Obs.: Colaboração do Ir.: Marcos Paiva da Rocha, da Loja Bartolomeu Fagundes - Natal\RN - Grande Oriente do Brasil.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

EU E A MINHA LOJA

(*)

Serei breve nesta reflexão que é de fundamental importância para o desenvolvimento maçônico, e também social de todo aquele que um dia foi Iniciado na Arte Real, e busca aperfeiçoar-se para, concretamente, ser um Maçom envolvido com os Princípios e Valores que a Maçonaria defende e sempre defendeu.

Creio que está claro para o Maçom que é “pelas mãos” de uma Loja Maçônica Regular e Ativa, que a ele foi concedida a oportunidade de buscar essa condição tão especial e diferente das demais condições das pessoas em geral.

Portanto, em minha modesta opinião, todo Maçom deve trazer no fundo de seu coração, mente e alma, um eterno agradecimento ao seu Padrinho e, sobretudo, à sua Loja Maçônica (Irmãos, Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas) pela oportunidade de receber a Luz e, a partir disso, traçar um rumo diferente e edificante à sua vida e à vida de todos os entes com os quais ele se relaciona.

No entanto, Nobre Irmão, não um agradecimento baseado em simples palavras, mas sim um agradecimento fundamentado e traduzido em atitudes focadas na busca e concretização dos objetivos de todos e, falando em objetivos, será que os Maçons de um modo geral estão envolvidos com estes objetivos, ou seja, com os seus próprios, com os de sua família, com o de seu trabalho, cidade, estado e país? Pense nisso, para que possamos continuar a reflexão.

Estar envolvido é estar envolto, inserido e contextualizando na essência do que se quer conseguir, seja qual for a adversidade a ser enfrentada. Adianto-lhe que não é simples e nem fácil se envolver com quaisquer que sejam as metas de um grupo, seja ele uma Loja Maçônica ou não, pois para tal é preciso um atento e constante estado de alerta, vontade e vigilância. Estado esse que demanda conhecimento, saber e, sobretudo, discernimento e capacidade de compreender as próprias expectativas e daqueles que nos cercam.

Dito isso, todo Maçom precisa questionar a si mesmo se, após a sua Iniciação, Elevação e Exaltação, dedicou-se à leitura raciocinada dos Rituais de AP.’., Comp.’. e M.’.M.’., trazendo para o dia a dia de sua vida a compreensão daquilo que neles está exposto e explícito, às vezes, e inclusive como um código de conduta ética e moral para a sua vida em comunidade.

Veja, Estimado Irmão, que ser maçom pode ser muito fácil e ao mesmo tempo muito difícil:

- Fácil quando se tem disposição para dialogar e aprender e, ao contrário, difícil quando existe resistência para dialogar e aprender!

Nesse sentido, você tem dialogado com os seus Irmãos, ao menos os da própria Loja, e se envolvido com as suas expectativas, trocando experiência e laços de sincera fraternidade?

Por sua vez a Loja, em consonância com os Princípios que norteiam a Maçonaria, tem se envolvido com o dia a dia de seus Obreiros, e buscado inserir-se na sociedade de forma a facilitar os diversos processos que consolidam a cidadania, preservam o ambiente e promovem a evolução e o progresso?

Por fim, o conjunto de sustentação da Loja (envolve também as Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas) tem discutido com objetividade as ações do grupo e os seus resultados, sejam eles imediatos e ou no médio e no longo prazo? Será que:

- O que estamos fazendo é bom e precisa ser continuado e até melhorado?

- O que estamos fazendo não agrega valor e precisa ser descontinuado ou revisto?

- Há coisas que não estamos fazendo, mas que precisamos começar a fazer?

Meu caro, são apenas 3 questões para pensar, mas são interessantes que sejam analisadas, afim de que os Irmãos e as Lojas não dispersem seus esforços em aspectos que não agregam e nem agregarão valor à Loja, aos Irmãos, seus familiares e sociedade.

Pois bem, vou ficando por aqui com a minha provocação, e espero que ela contribua para a sua reflexão e dos demais Irmãos do Quadro – A Maçonaria pode muito, mas o Maçom precisa querer!

Um TFA,


Leonel Ricardo de Andrade
Grande 1º Vigilante GLMMG
www.glmmg.org.br landrade33@netsite.com.br
(34) 9926-0891

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido, e não na vitória propriamente dita. (Mahatma Gandhi)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O PODER DA PALAVRA

PARA REFLEXÃO: (*) Desde o primeiro dia de sua Iniciação Maçônica o obreiro do Grande Oriente do Brasil, se prestar atenção aos ensinamentos recebidos, compreenderá que a discrição, a abstenção de falar palavras desnecessárias, o silenciar a respeito de assuntos tidos como reservados, e ainda os sigilosos, tudo isso assume proporções superiores nos deveres de um Maçom.

Mesmo nos tempos imemoriais, segundo nos informam pesquisadores confiáveis na área da arqueologia, era regra, no dia a dia das escolas de mistérios, o domínio da língua, sem o qual nenhum avanço espiritual seria possível, e o candidato a adepto poderia ser afastado daquela comunidade onde dera ingresso com tanto sacrifício.

Ai está o motivo pelo qual, até nos dias de hoje, a Maçonaria que tanto herdou das antigas sociedades secretas, não mede esforços para que seus iniciados aprendam desde cedo a cultivar o silêncio naquilo que não venha em favor da edificação moral da sociedade.

Com efeito, muito difícil de se ajustar entre nós é o inquieto palrador, o falastrão inconsequente e pernicioso, que nenhuma palavra guarda para si, corrompendo-a com a articulação precipitada antes do tempo e fora do lugar.

Tal comportamento, além de causar males à evolução natural do maçom que resiste em não se afinar com os usos e costumes da Sublime Instituição, acarreta sofrimento àqueles seres humanos afetados pelas palavras impensadas e eventualmente ácidas, que podem mesmo destruir, sem motivo, a imagem pessoal de um Irmão.

A palavra é, de certa forma, um perigoso instrumento a ser usado com o maior cuidado; eis que por seu intermédio pode-se tentar contra uma vida humana pelo choque, pelo impacto emocional causador. Ou vidas podem ser salvas mediante a palavra positiva, a palavra que valoriza, que anima, que vivifica.

A palavra indiscreta, em Maçonaria, é um dos piores vícios humanos cultivados por irresponsáveis e maledicentes que contribuem para o desmerecimento da Ordem e que, na verdade, jamais foram efetivamente, iniciados, constituindo-se em profanos de aventais.

Pensemos nisto!

(*) - Marcos José da Silva - 20.10.11