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quarta-feira, 11 de maio de 2011

REQUISITOS PARA UMA BOA CONSTRUÇÃO

PRECISAMOS DE OBREIROS (*)

Para a construção de uma sociedade melhor carecemos de bons:

SERVENTES - Que saibam preparar a massa da boa vontade e, derramar sobre a areia do sofrimento, o cimento da fé e a cal da compreensão.

PEDREIROS - Que saibam assentar os tijolos da oração desinteressada na construção da caridade, erguer paredes contra o egoísmo e a presunção.

CARPINTEIROS - Que saibam serrar a madeira da incompreensão, arrancar os pregos do orgulho, do ódio, do egoísmo e pregar a paz e a justiça.

ENCANADORES - Que saibam canalizar a água viva de verdade em direção daqueles que tem sede de conhecimento e do amor fraterno.

ELETRICISTAS - Que saibam ligar a corrente positiva da fé, estendendo a luz a todos que se acham nas trevas da ignorância e do medo.

APRENDIZES - Vagas sempre abertas para os de boa vontade, que queiram conhecer a trilha da verdade.

COMPANHEIROS - Que de mãos dadas levem avante a construção de uma sociedade mais justa.

MESTRES - Só serão ocupados os cargos por aqueles que entenderem o projeto do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus (onisciente, onipresente e onipotente), pleno de amor e bondade pelos Seus frágeis filhos.

(*) Ir.: Fernando César - Loja de São João nº 63 - C. Grande/GLEMS

sexta-feira, 6 de maio de 2011

HOMENAGEM ÀS MÃES!
















DIA DAS MÃES: ORIGEM - No princípio do século 20, uma jovem americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe, e entrou em completa depressão.

Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da falecida com uma grande festa.
Annie pediu que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou falecidas.

Em pouco tempo, a comemoração e, consequentemente, o Dia das Mães, se alastrou por todos os Estados Unidos; em 1914 a data de 09.05 foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson.

No Brasil é celebrado no 2º domingo de maio, conforme decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.

Eis uma bela Poesia que traduz bem o que sentimos por esse ser especial:

SER MÃE - Coelho Neto (*)

Ser mãe é desdobrar fibra por fibra
o coração! Ser mãe é ter no alheio lábio que suga,
o pedestal do seio, onde a vida,
onde o amor, cantando, vibra.

Ser mãe é ser um anjo que se libra (equilibra)
sobre um berço dormindo! É ser anseio,
é ser temeridade, é ser receio,
é ser força que os males equilibra!

Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!

Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!

* Henrique Maximiano Coelho Neto, professor, político, romancista, contista, crítico, teatrólogo, memorialista e poeta, nasceu em Caxias/MA, em 21.02.1864, e faleceu no Rio de Janeiro, em 28.11.1934.
É o fundador da Cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Álvares de Azevedo.
Cultivou praticamente todos os gêneros literários e foi, por muitos anos, o escritor mais lido do Brasil.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

OFENDE OS BONS QUEM POUPA OS MAUS!

OFENDE OS BONS QUEM POUPA OS MAUS (*)

Há um ditado latino que diz: “Bonis nocet, qui malis parcit”. Esse ditado é repetido em vários países, em vários idiomas. Em nosso bom português é “ofende os bons quem protege os maus”. Quanta verdade está inserida neste ditado!

Quando somos complacentes com quem não é bom, estamos, na verdade, ofendendo os que são verdadeiramente bons.

Veja na maçonaria. Quando protegemos maçons que não são comprometidos, que não são dedicados, que não cumprem com o mínimo de suas obrigações, que não compartilham de nossa visão e de nossas crenças, estamos, na verdade, punindo os bons, aqueles que são comprometidos, que são dedicados, que cumprem com suas obrigações, e que compartilham de nossa visão e de nossas crenças. É ou não é verdade?

Quando um mestre vê um trabalho mal feito e não chama a atenção, está na verdade ofendendo quem faz o trabalho bem feito.

No ambiente profano temos exemplos bem nítidos. Quando um funcionário atende mal a um cliente e não é chamado a atenção ou punido por seu chefe, esse chefe está na verdade, indiretamente, punindo quem atende bem os clientes.

E nada é mais desmotivador do que a injustiça de vermos pessoas erradas sendo tratadas da mesma forma que as pessoas certas. Nada é mais desmotivador do que vermos pessoas desonestas sendo tratadas da mesma maneira que as honestas. Nada é mais desmotivador do que a injustiça e a impunidade.

Da mesma forma é com os clientes. Ofende os bons clientes a empresa que não faz diferença entre os bons e os maus, e trata os maus da mesma forma que os bons. Clientes que não pagam em dia, que não obedecem as instruções de uso de nossos produtos não podem ser tratados da mesma forma que os que são realmente comprometidos com o nosso sucesso como empresa.

Um dos grandes problemas do Brasil, dizem os jornais e as revistas, é a impunidade.
Quem faz o certo se sente injuriado ao ver a impunidade. Assim, os que pagam seus impostos em dia são zombados pelos que não pagam, na certeza de uma anistia final.

Os que chegam aos compromissos no horário marcado sentem-se tolos, ao verem que o horário respeitado é o dos que chegam meia hora atrasado.

Os organizadores do evento ainda têm a petulância de dizer: “Vamos demorar mais meia horinha (sic) para começar, porque muitos convidados ainda não chegaram...”.

Quem respeita as leis do trânsito fica revoltado ao ver os que desrespeitam o fazerem à frente de um policial e nada acontecer.

Isso sem falar nos corruptos soltos. Nos traficantes soltos. Nos pichadores do patrimônio histórico que são elogiados como “grafiteiros” etc..


Anestesiado com tanta impunidade, como se sente o brasileiro? E o Maçom, como se sente?

Vamos praticar a igualdade, mas também vamos saber fazer justiça! Lembre-se: “Ofende os bons, quem poupa os maus”.

Faça um exame de consciência, e veja se você também não está cometendo essa injustiça.

(*) Prof. Luiz Marins, Ph.D em Antropologia, Consultor de empresas.
Trecho com adaptação maçônica, pelo Ir.: José Carlos Carvalho, M.:I.:, membro do quadro da Loja Thomas Kemphis, Or.: de Brasília/DF.