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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

QUEIMAR LIVROS



Francisco Feitosa (*)

Uma biblioteca fechada é, tão somente, um prédio como outro qualquer. Quando aberta ao público, transforma-se em um imenso manancial de ensinamentos, uma ponte capaz de levar o ávido leitor a um novo mundo jamais vislumbrado.

Embora abertas à visitação do público, as bibliotecas não são, na verdade, um “point”, que atraia o interesse das pessoas na atualidade. O materialismo do mundo induz a desviarem sua atenção em direção ao falso brilho de coisas efêmeras.

Na Antiguidade, em Alexandria, existiu a maior e mais importante biblioteca que o mundo já conheceu. Estima-se que possuía cerca de 1 milhão de papiros. Parcial e intencionalmente destruída por várias vezes em inúmeros incêndios, em 646 d.C., um incêndio acidental pôs fim ao maior tesouro da humanidade acumulado em papiros.

A história registra que incendiar livros foi uma prática por parte de muitos conquistadores, a fim de exterminar a cultura do povo conquistado, impossibilitando-lhe de, futuramente, retomar suas crenças e tradições, facilitando seu domínio. Os Nazistas e a Igreja Católica são exemplos dessa barbárie.

Atualmente, a prática de “queimar livros” se mantém de uma forma intelectualizada, quando se passa a acumulá-los em estantes, apenas, para decorar o ambiente, e não para seu real propósito.

Sem perceber, aumenta-se, ainda mais, essa “fogueira”, depositando e-books em alguma pasta virtual de um PC, acumulando “poeira cibernética”, longe do “espanador” da lembrança de, um dia, abri-los e lê-los.

Já dizia o poeta alemão Heinrich Heine, em 1821: “Aqueles que queimam livros, acabam cedo ou tarde por queimar homens”.

O insigne Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, afirmava que “a biblioteca é a parte mais nobre de uma casa”. Ressalto que sua nobreza não reside em sua existência, mas, quando utilizada, no que ela poderá oferecer.

Nada substitui o prazer de se jogar numa boa rede e iniciar um silencioso diálogo com um bom livro.

Como diria André Maurois: “A leitura de um bom livro é um diálogo incessante; o livro fala, e a alma responde”.
 
O objetivo dessa matéria é estimular a prática e o prazer da leitura. 

Aproveitando a oportunidade, informo que no dia 1º de outubro próximo passado, inauguramos as novas instalações da Biblioteca Maçônica “De Campos Ribeiro”, localizada na sede do Supremo Conselho do Grau 33 do R.: E.:A.:A.: da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, no bairro de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde os Irmãos poderão ter acesso a vasta literatura maçônica, em instalações modernas e confortáveis.                

A Biblioteca do Supremo Conselho, ainda, conta com um pequeno auditório com videoteca, onde são exibidos vídeos maçônicos, além de uma ampla Sala de Leitura e pesquisas. 

Encerra-se esta matéria com a frase de Henry David Thoran sobre a qual se pede uma reflexão: 

“Muitos homens iniciaram uma nova era em suas vidas a partir da leitura de um livro”.

(*)  O autor é o Editor Responsável da Revista Arte Real e do Informativo Virtual Astréa News, e ocupa o honroso cargo de Grande Bibliotecário do Supremo Conselho. feitosa@entreirmaos.net

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PADRE MAÇOM NÃO FOI RECEBIDO PELO PAPA




O padre maçom francês que neste verão fez uma peregrinação a pé até Roma, numa tentativa de explicar sua dupla filiação, expressou o seu desapontamento por não ter sido recebido pelo Papa. 

“Mesmo que não se deva sonhar com um encontro com o Papa Francisco, não tenho o direito a uma resposta?”, questionou, em um e-mail enviado à AFP. 

O padre Pascal Vesin foi demitido das suas funções como pároco em maio pelo Bispo de Annecy (Alpes franceses).
 
“Eu pensei que a minha vinda e minha mensagem portadora de uma questão que está além de mim, e que se refere a muitos católicos chamaria a sua atenção”, escreveu ele, considerando que a pena imposta é “injustificada”. 

À agência I. Media, especializada em Vaticano, o padre Vesin admitiu ter sido brevemente recebido por um sub subsecretário da Congregação para a Doutrina da Fé, que o tratou “como quantidade insignificante”, lembrando a ele a “incompatibilidade” entre os princípios da fé e a Maçonaria.

Em 21 de agosto, depois de uma peregrinação de 39 dias desde Megeve, nos Alpes franceses, até o Vaticano, o padre Vesin chegou a Roma na esperança de que o Vaticano entendesse suas razões e que Francisco suspendesse a sanção. 

Sacerdote há 17 anos, o Pascal Vesin, 43 anos, pastor da paróquia de St. Anne d’Arly-Montjoie em Megeve, é membro ativo do Grande Oriente de França, há 13 anos. 

Apegado à Igreja e ao seu sacerdócio, ele acredita que a Maçonaria evoluiu, levanta questões interessantes e não é mais hostil à religião como era um século atrás.

Em maio, o padre foi afastado de suas funções, impedido de celebrar e comunicar, devido à sua “participação ativa” em uma Loja. Ele continua a ser um padre, “mas sem o direito de exercer” explicou o bispo, acrescentando que a pena pode ser dispensada se ele deixar a Maçonaria.
 
Sua diocese tinha justificado o castigo romano, explicando que o padre tinha decidido, apesar dos avisos pela liberdade absoluta de consciência, reivindicando sua dupla filiação.

Fonte: Revista Texto & Texts Editor-Chefe J.Filardo

sábado, 12 de outubro de 2013

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

ISTO É MAÇONARIA PARTICIPATIVA



IDEIA A SER SEGUIDA

A Loja Maçônica “Indústria e Caridade”, do Or.’. de Nova Friburgo/RJ, filiada ao Grande Oriente do Brasil, no ano passado lançou a campanha “MENOS VEREADORES E MAIS SOLUÇÕES”.

No dia do aniversário da Cidade, 16 de maio de 2012, todos os maçons da própria Loja e também de outras Lojas locais, desfilaram paramentados.
Muita gente se comunicou pelo Facebook, e os que assistiam ao desfile cívico acompanharam, juntando-se aos IIr.’. que conduziam faixas alusivas à Campanha.

A Câmara de Vereadores, mesmo pressionada, votou pelo aumento de 19 para os atuais 21 vereadores, mas assinou um documento se comprometendo a reduzir para 17 na próxima legislatura.  

Para não deixar a ideia esquecida os IIr.’. decidiram acompanhar todas as sessões regulares da Câmara, então os  vereadores têm notado e registrado a presença dos Maçons, inclusive dialogando com eles, ouvindo opiniões etc..

Na Loja, toda semana é passada uma lista; quem quiser e puder, se inscreve para participar das sessões semanais da Câmara, então sempre há Irmãos que comparecem trajados maçonicamente.

Depois, os que participaram apresentam em Loja um breve relatório dos assuntos discutidos e votados pelos vereadores.

Uma bela ideia a ser seguida pelos Maçons, comparecendo e participando das decisões das respectivas Câmaras de Vereadores dos 5.570 municípios do País.  Façamos a nossa parte! Não custa tanto assim...

Já fomos decisivos em vários momentos importantes da História - e não só no Brasil - então por que não assumirmos o papel que nos cabe? Precisamos dar a nossa preciosa contribuição para melhorar as condições da vida do povo do qual fazemos parte.