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terça-feira, 28 de agosto de 2012

O VEREADOR MAÇOM


O VEREADOR MAÇOM - Ir.’. Valdemar Sansão

“A democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo” – Abraham Lincoln

O Vereador - Sob sua responsabilidade se abriga as tarefas de fazer leis em defesa da Comunidade, acompanhar e fiscalizar os atos e decisões do Poder Executivo Municipal. Tais atividades exigem pleno conhecimento e monitoramento dos atos do Prefeito. Participa com seu voto ou veto das discussões que culminam em leis e, assim se faça democracia. Mas a realidade tem feito do vereador um despachante da população ou, no caso das grandes cidades, dos moradores de bairros, é ele que ajuda o eleitorado a ter acesso aos serviços públicos.

O Brasil precisa muito da missão dos vereadores. A Instituição política que os abriga deve ser respeitada e defendida. Sua força e seu prestígio dependem, porém, da ética e moral para iluminar as Câmaras Municipais. Precisamos de Câmaras Municipais absolutamente independentes. Se nos cabe escolher pelo voto, poderemos assegurar nossa vontade.

O Maçom Vereador - Achamos que o melhor é iniciar um debate sobre a crise política no Brasil, pois sabemos muito mais o que não queremos do que aquilo que queremos.

É uma oportunidade para que a Maçonaria se manifeste como “uma só Maçonaria”, que seja exemplo no Brasil em trabalho social, defesa da família e identificação na campanha por uma sociedade que progride na sua consciência política, lutando contra a violência, corrupção, imoralidade e consumo de drogas, na representação que exercemos em nome dos maçons, acrescidos das mulheres e filhos que identificamos como cunhadas e sobrinhos.

A Maçonaria prepara o maçom para ser um cidadão exemplar e, como tal, preocupa-se com o infortúnio alheio; para que encontre prazer em servir ao outro; para que encontre bem-estar na ação generosa; para que possua qualidades de liderança, afeto e sobretudo, tolerância, compreensão e amor fraternal, direcionando o seu interesse em direção aos demais, ao próximo e aos necessitados, que é a abnegação, o amor ao próximo, a filantropia, uma das principais virtudes que se deve exigir de todos os Iniciados na Maçonaria. Mas tudo isso, só se torna uma virtude quando a serviço de outrem ou de uma causa geral e generosa, pela beleza do gesto, entendido que essa beleza é de ordem ética e não estética, pelo amor ao bem, pelo sentimento da honra. Só que o Maçom que se candidata a tal empreitada, deve se diferenciar na sua estrutura dos trabalhos que adquirem um aspecto mais grave. Deve ter uma noção mais realista de seu grupo, que lhe exigem vários atributos que se torna em formidável empreitada. É preciso ter conteúdo criativo, produtivo, agregador, transformador.

Compreensão dos deveres – Os ensinamentos de nossa Ordem nos obrigam proteger um Irmão, em tudo que for justo e honesto; apoiar, aprovar, favorecer com o sufrágio ou voto, na vida pública, sobre um profano, sempre que, para fazê-lo, não cometa uma injustiça que fira a sua consciência. Não seria justo nem honesto proteger o menos digno, mesmo que seja Irmão, preterindo os mais sagrados direitos do mérito e do valor moral e intelectual.

A Sublime Ordem nos ensina a amar a Pátria e, portanto, a sermos bons cidadãos. Não o seríamos, nem nos poderíamos julgar merecedores desse nobre título e da confiança de nossos Irmãos, se ao bem público, antepuséssemos os interesses de uma pessoa menos apta ou menos digna de trabalhar pelos interesses da sociedade e da Pátria.

Quando, porém, essa afirmação não corresponde à verdade e o Irmão, esquecido dos princípios e dos ensinamentos maçônicos se desvia da moral, que nos fortifica, para se tornar cego pela ambição, pratica atos que consideramos indignos de um Maçom, ele, e não nós, rompeu a solidariedade que nos unia e que não mais poderá existir, porque, se assim a praticássemos, seria pactuarmos com ações de que a simples conivência moral nos degradaria. Por isso, o Maçom, que assim procede, perde todos os direitos ao nosso apoio, principalmente ao nosso amparo moral.

Democracia - Governo do povo; soberania popular. Baseia-se nos princípios da distribuição equitativa do poder, ou seja, regime de governo que se caracteriza, em essência, pela liberdade do ato eleitoral, pela divisão dos poderes e pelo controle da autoridade, e, dos poderes de decisão e de execução. É uma bela conquista, o mundo é melhor com ela. Porém, seu inferno consiste em que qualquer descarado insolente tem direito a falar o que lhe passar pela cabeça e, ainda por cima, ter poder de voto, e se insistir o suficiente talvez se converta em candidato e venha a ganhar uma vaga no mundo onde são feitas as leis que regularão a democracia, a bela conquista que melhora o mundo. Todas as nossas conquistas podem facilmente se desviar da beleza original e se transformar em injúrias, ultrajando o que de melhor temos. O Maçom, antes de tudo, é um democrata. Luta para manter essa democracia, que lhe garante a liberdade de reunião e de pensamento.

Liberal - A Maçonaria por sua filosofia e sua doutrina, é tida como uma instituição francamente liberal: ela respeita os direitos individuais e os defende; defende a liberdade de consciência; tem opiniões livres e progressistas; defende a tolerância; prega a eliminação das lutas de classe e as discriminações raciais; defende a garantia das franquias religiosas, combate todos os extremismos; prega a tolerância; e principalmente, reconhece a total liberdade de investigação da Verdade, dentro do espírito crítico e do raciocínio científico.

Em virtude de seu liberalismo é que a Maçonaria sofreu – e, em alguns casos, ainda sofre – intensa e insana perseguição por parte de Estados totalitários e da Igreja.

Liberdade, Igualdade, Fraternidade - estas três palavras são por si sós, o programa de toda uma ordem social, que realizaria o progresso mais absoluto da Humanidade, se os princípios que representam pudessem receber sua inteira aplicação. Vejamos os obstáculos que, no estado atual da sociedade, podem a isso se opor e, ao lado do mal, procuremos o remédio.

Liberdade – “O sol da liberdade em raios fúlgidos, brilha no céu da Pátria neste instante”. Um dos nossos maiores ideais, a Liberdade é filha da Fraternidade e da Igualdade. A Liberdade é fator relevante; o próprio animal, quando preso, transforma-se em ser agressivo, irritado e mau. Vivendo os homens como irmãos, com os direitos iguais, praticarão entre si a justiça.

Igualdade - Tratar alguém como Irmão, é tratá-lo de igual para igual. O Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina, no quesito que envolve não apenas distribuição de renda, mas também fatores determinante de bem-estar como habitação, oportunidades de trabalho, condição de espaço público e acesso à educação, saúde e crédito.

A pobreza não se mede só pela renda insuficiente, mas também pela incapacidade de alcançar padrões aceitáveis de vida e de participação na sociedade.

Se quiser reduzir a miséria, que ainda hoje atinge 8,5% da população, e conter de fato a desigualdade, o Brasil precisa manter por muito tempo o atual ritmo de geração de empregos – e isso deve incluir estímulos reais à produção, à educação e à cidadania.

Fraternidade - na rigorosa acepção da palavra, resume todos os deveres dos homens relativamente uns aos outros; ela significa: devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência;. A contrapartida é o Egoísmo a praga dominante da sociedade, enquanto ele reinar dominador, o reino da verdadeira fraternidade será impossível.

Considerada do ponto de vista de importância para a realização da felicidade, a fraternidade está em 1ª linha: é a base; sem ela não poderá existir Liberdade e nem Igualdade sérias; a igualdade decorre da Fraternidade, e a Liberdade é a consequência das duas outras.

Nossa Fraternidade consiste em educarmo-nos, instruirmo-nos, corrigindo nossos defeitos e sendo tolerantes para com as crenças religiosas e políticas de cada um. Nossa Fraternidade nos ensina a dar e não pedir, sem justa necessidade.

Concluindo – No mundo profano estamos novamente em um período eleitoral. Vamos torcer para que maçons bem intencionados e sérios saibam que, também e principalmente, por ações políticas o Maçom conquistará sua grande satisfação que é “tornar feliz a humanidade”. Esperamos que Irmãos zelosos por nossas Leis e pela pureza da Maçonaria se lancem nesta empreitada, banindo os vaidosos e egoístas apegados ao poder, sem nada ter a oferecer, acreditando que os eleitores adoram “comer promessas”.

A desconfortável situação atual prova que é preciso fazer muito mais por este País, que poderia ser, se os valores fossem outros, uma grande nação. Todo Maçom detentor de cargos públicos deveria fazer sistematicamente um exame de consciência e alertar-se de que, na realidade, é MAÇOM. Que o GRANDE ARQUITETO (DEUS) nos ajude, proteja e guarde!


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