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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

POR QUE 20.08 É O DIA DO MAÇOM BRASILEIRO?

Baseou-se na histórica Sessão conjunta das Lojas “Comércio e Artes” e “União Tranquilidade”, no Rio de Janeiro, onde o Ir∴ Gonçalves Ledo pronunciara o discurso inflamado, fazendo sentir a necessidade de proclamar-se a Independência do Brasil, cuja proposição foi aprovada pelos presentes e registrada em ata no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822, interpretado como se fosse o dia 20 de agosto.

Na realidade, autores referem um erro histórico, dada a utilização equivocada do calendário gregoriano, ao invés do calendário equinocial, utilizado para o registro da sessão, onde o ano se inicia no dia 21 de março, que leva a reunião para o dia 09 de setembro.

O que isso tem haver com a nossa Independência em 7 de setembro?

O 20 DE AGOSTO, DIA DO MAÇOM, foi escolhido porque nessa data, que realmente a nação se tornou independente, por força e decisão da maçonaria.

E é uma efeméride nacional consagrada e, como tal, deve ser comemorada com toda pompa, pois a Maçonaria em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil e os Maçons de um modo geral devem reverenciar seus membros responsáveis pelas idéias e as efetivas ações, mas sempre sabedores da verdade histórica.

Esta data consta do art.179 da Constituição do Grande Oriente do Brasil e do art. 275 do Regulamento, ordenando a comemoração da data no dia 20 de agosto.

Desde 1923, encontra-se na BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO, a Certidão das Atas do Grande Oriente do Brasil, de 1822, com o título DOCUMENTOS PARA A HISTÓRIA DA INDEPENDÊNCIA, VOLUME I, LISBOA – RIO DE JANEIRO, 1923 – A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA.

Neste documento, grafa quando se refere à “Ata da Sessão de 20 do 6º mês Ano 1822”, a data correspondente no calendário Gregoriano como “(9 de setembro)”.

Em 20 de agosto de 1822, foi convocada uma reunião extraordinária do Grande Oriente do Brasil por Joaquim Gonçalves Ledo , em face da ausência de José Bonifácio, Grão-Mestre que se encontrava viajando.

Gonçalves Ledo, seu substituto hierárquico na maçonaria brasileira, proferiu um eloquente discurso na ARLS Arte e Comércio em 20 de Agosto, onde era 1º Grande Vigilante, expondo aos maçons presentes a necessidade de ser imediatamente proclamada a Independência do Brasil.

Por causa do discurso proferido, a proposta foi votada e aprovada por todos os presentes.
A cópia da ata dessa reunião foi encaminhada imediatamente a D. Pedro I que se encontrava também viajando e, recebeu tal decisão às margens do riacho do Ipiranga/SP, em 07 de setembro, ocasião que o Imperador proclamou a Independência do Brasil por encontrar respaldo, e mesmo determinação da maçonaria brasileira.



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