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quarta-feira, 4 de maio de 2011

OFENDE OS BONS QUEM POUPA OS MAUS!

OFENDE OS BONS QUEM POUPA OS MAUS (*)

Há um ditado latino que diz: “Bonis nocet, qui malis parcit”. Esse ditado é repetido em vários países, em vários idiomas. Em nosso bom português é “ofende os bons quem protege os maus”. Quanta verdade está inserida neste ditado!

Quando somos complacentes com quem não é bom, estamos, na verdade, ofendendo os que são verdadeiramente bons.

Veja na maçonaria. Quando protegemos maçons que não são comprometidos, que não são dedicados, que não cumprem com o mínimo de suas obrigações, que não compartilham de nossa visão e de nossas crenças, estamos, na verdade, punindo os bons, aqueles que são comprometidos, que são dedicados, que cumprem com suas obrigações, e que compartilham de nossa visão e de nossas crenças. É ou não é verdade?

Quando um mestre vê um trabalho mal feito e não chama a atenção, está na verdade ofendendo quem faz o trabalho bem feito.

No ambiente profano temos exemplos bem nítidos. Quando um funcionário atende mal a um cliente e não é chamado a atenção ou punido por seu chefe, esse chefe está na verdade, indiretamente, punindo quem atende bem os clientes.

E nada é mais desmotivador do que a injustiça de vermos pessoas erradas sendo tratadas da mesma forma que as pessoas certas. Nada é mais desmotivador do que vermos pessoas desonestas sendo tratadas da mesma maneira que as honestas. Nada é mais desmotivador do que a injustiça e a impunidade.

Da mesma forma é com os clientes. Ofende os bons clientes a empresa que não faz diferença entre os bons e os maus, e trata os maus da mesma forma que os bons. Clientes que não pagam em dia, que não obedecem as instruções de uso de nossos produtos não podem ser tratados da mesma forma que os que são realmente comprometidos com o nosso sucesso como empresa.

Um dos grandes problemas do Brasil, dizem os jornais e as revistas, é a impunidade.
Quem faz o certo se sente injuriado ao ver a impunidade. Assim, os que pagam seus impostos em dia são zombados pelos que não pagam, na certeza de uma anistia final.

Os que chegam aos compromissos no horário marcado sentem-se tolos, ao verem que o horário respeitado é o dos que chegam meia hora atrasado.

Os organizadores do evento ainda têm a petulância de dizer: “Vamos demorar mais meia horinha (sic) para começar, porque muitos convidados ainda não chegaram...”.

Quem respeita as leis do trânsito fica revoltado ao ver os que desrespeitam o fazerem à frente de um policial e nada acontecer.

Isso sem falar nos corruptos soltos. Nos traficantes soltos. Nos pichadores do patrimônio histórico que são elogiados como “grafiteiros” etc..


Anestesiado com tanta impunidade, como se sente o brasileiro? E o Maçom, como se sente?

Vamos praticar a igualdade, mas também vamos saber fazer justiça! Lembre-se: “Ofende os bons, quem poupa os maus”.

Faça um exame de consciência, e veja se você também não está cometendo essa injustiça.

(*) Prof. Luiz Marins, Ph.D em Antropologia, Consultor de empresas.
Trecho com adaptação maçônica, pelo Ir.: José Carlos Carvalho, M.:I.:, membro do quadro da Loja Thomas Kemphis, Or.: de Brasília/DF.

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