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sábado, 23 de julho de 2011

MAÇOM: QUE GENTE É ESSA?

É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória.

É gente que tem idealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Tem os dois pés no chão da realidade.

É gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens, escuta o som dos ventos.

É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si.

É gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

É gente muito estranha os Maçons!

Gente de coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas.

Gente que fala com plantas e bichos, dança na chuva e alegra-se com o sol.

Gente estranha esses Maçons!

Falam de amor com os olhos iluminados como par de lua cheia.

Gente que erra e reconhece. Gente que ao cair, se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam.

Apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos.

Amam como missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem é sinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independentes das agruras do caminho.

Essa gente vê o passado como referencial, o presente como luz e o futuro como meta.

São estranhos os Maçons!

Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como formas de perpetuar as leis que regem o Universo, passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar.

São fortes e valentes, e ao mesmo tempo humildes e serenos. Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados de sabedoria, o fazem com panelas e artefatos.

São aventureiros e ao mesmo tempo criam raízes, inventam o que precisa ser inventado.

Criam raízes, inventam suas próprias histórias.

Falam de generosidade em exercício constante. Ajudam os necessitados com sigilo e discrição. Conduzem a prática desinteressada e oculta da caridade e do amor ao próximo.

Interessante essa gente, esses Maçons! Obrigam-se nas tarefas, de estudar a Arte Real, de evoluir, de amar e dividir.

Partilham da mesa do rei e de um amigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria que iluminava a face de seus ancestrais.

Degustam um pão artesanal com a mesma satisfação que o fazem em um banquete cinco estrelas. Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que estejam felizes, pois ser feliz e levar felicidade é sempre a única condição dessa gente estranha.

É gente que compra briga pela criança abandonada, pelo velho carente, pelo homem miserável, pela falta de respeito humano.

É gente que fica horas olhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios, e sempre conseguem.

Agradecem pelas oportunidades que a vida lhes dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo, até pela dor, que tratam como experiência.

Reúnem-se em Escolas Iniciáticas que chamam de Lojas, para mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, para resgatar valores, e estudar muito.

Interessantes são os Maçons! Mas interessante mesmo é a fé que os mantêm vivificados ao longo de séculos. Abençoada essa estranha gente!

É dessa estranha gente, que o Supremo Arquiteto do Universo precisa para o terceiro milênio.

É a essa estranha gente, de que sou parte, que desejo DE TODO MEU CORAÇÃO, as mais ardorosas congratulações.

Autor desconhecido

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